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Marcos Pereira
Presidente do Republicanos, recém aliado de Lula, diz que posição do petista não ajuda em nada relação entre os dois países.| Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados

Recém aliado ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, afirmou que o presidente age com uma “diplomacia ideológica” ao não citar diretamente Javier Milei na nota em reconhecimento da vitória dele na eleição presidencial argentina neste final de semana.

O Republicanos entrou na base governista em meados de setembro após conseguir emplacar o deputado Silvio Costa Filho no Ministério de Portos e Aeroportos, que acabou levando Lula a criar a pasta da Micro e Pequena Empresa para abrigar Márcio França (PSB-SP), que o apoiou durante a campanha eleitoral do ano passado.

A posição de Lula em não citar Milei foi comparada por Pereira à de Jair Bolsonaro (PL), que também não citou o petista após a vitória no segundo turno da eleição de 2022.

“O presidente Lula  age igual ao presidente Jair Bolsonaro quando não cita nominalmente o presidente eleito da Argentina Javier Milei, isto é, está agindo com diplomacia ideológica, o que não ajuda em nada nas relações bilaterais entre os países irmãos”, disse nas redes sociais.

Logo após a vitória de Milei, Lula desejou “boa sorte” e pediu respeito à eleição do libertário à presidência argentina. “Meus parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica”, disse o presidente brasileiro nas redes sociais.

Lula, no entanto, não mencionou Milei em nenhum momento, e completou que o Brasil “sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos”.

Embora a posição de Lula tenha sido um pouco mais diplomática, petistas e aliados adotaram um tom mais duro para classificar a vitória de Milei. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann classificou a eleição dele como um “novo e duríssimo teste” para a democracia, enquanto que o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (PT-PR), diz que será uma “experiência trágica como foi aqui no Brasil”.

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