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Lula e Rui Costa
Ministro da Casa Civil sinaliza que baixa popularidade se deu por primeiro ano de governo ser de anúncios que agora serão revertidos em resultados.| Foto: André Borges/EFE

O ministro Rui Costa, da Casa Civil, minimizou nesta quarta (3) a queda da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas últimas pesquisas de opinião divulgadas ao longo do mês de março, que apontam uma alta na desaprovação já passando a aprovação em algumas delas.

Embora alguns levantamentos tenham indicado que a desaprovação cresceu por conta de declarações de Lula sobre a guerra entre Israel e o Hamas e a ingerência em empresas públicas e privadas – como a retenção de dividendos da Petrobras e a tentativa de emplacar o ex-ministro Guido Mantega na mineradora Vale –, Costa sinaliza que a queda de popularidade ocorreu por conta do primeiro ano de governo, que foi de anúncios, e que agora serão revertidos em resultados – ou “entregas”, como ele avalia.

“Acreditamos que num ano de entregas e com a economia seguindo bem, todos os indicadores positivos, a gente vai seguir com a aprovação positiva do presidente Lula e do governo”, disse Costa em entrevista à GloboNews ressaltando a agenda de viagens de Lula e dos ministros para inaugurarem obras pelo Brasil.

Entre elas, diz, está a assinatura da ordem de serviço na terça (2) para o início da dragagem do canal de São Sebastião em Niterói (RJ), base eleitoral do oposicionista Carlos Jordy (PL-RJ), pré-candidato à prefeitura nas eleições deste ano; da inauguração do Impa Tech na capital fluminense; entre outras.

Costa lembrou, ainda, que Lula vai a Pernambuco nesta quinta (4) para inaugurar um “grande sistema de abastecimento de água que está no PAC” e depois vai ao Ceará acompanhar as obras em “forte andamento” da ferrovia Transnordestina.

Na mais recente pesquisa de opinião, divulgada na última quinta (28), o Paraná Pesquisas apontou que a avaliação negativa de Lula ultrapassou a positiva e alcançou 48,8% no mês de março. A aprovação foi de 46,6%, embora tecnicamente empatada dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

As sucessivas pesquisas que apontam a redução da popularidade de Lula preocupam o governo e levaram a cobranças do presidente aos ministros, ordenando que viagem pelo país para divulgar as ações e lançamentos dos ministérios. Também levou a estudos para reforçar a atuação da Secretaria de Comunicação Social (Secom) nas redes sociais.

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