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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2 de março, durante lançamento do novo Bolsa Família| Foto: José Cruz/Agência Brasil

Ao falar com jornalistas em Nova Délhi, capital da Índia, nesta segunda-feira (11), o presidente Lula (PT) cobrou os líderes do Mercosul e da União Europeia (UE) para que seja firmado um acordo comercial entre os dois blocos. Em julho, Lula assumiu a presidência rotativa do Mercosul para um mandato de seis meses.

“Temos que chegar nos próximos meses a um acordo de sim ou não. Ou faz ou para de discutir. Já faz 22 anos”, disse Lula ao enfatizar que quando as negociações não avançam, é hora de entrar a política.

Uma delegação com negociadores da UE virá ao Brasil no próximo dia 21 para um encontro com representantes do governo. Na próxima sexta-feira (15), será realizada uma reunião virtual entre os mesmos negociadores e o governo brasileiro.

Lula disse ter garantido ao presidente da França, Emmanuel Macron, que quer fechar o acordo enquanto está na presidência do Mercosul e afirmou que há ambiente político por parte dos europeus, mas defendeu “ponto de equilíbrio”.

“Queremos ser tratados em igualdade de condições. Acordo comercial é via de duas mãos, eu compro e eu vendo. Temos que chegar a um ponto de equilíbrio”, disse Lula.

A declaração foi dada após o encerramento da reunião com os líderes do G20, que aconteceu no último fim de semana.

Desgaste internacional

Ao conceder entrevista a um jornal indiano, no sábado (9), Lula envolveu o Brasil em mais uma polêmica ao afirmar que o ditador russo, Vladimir Putin, teria trânsito livre no Brasil apesar de ser alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por crime de guerra na Ucrânia.

Após uma avalanche de críticas, o petista voltou atrás e disse que não caberia a ele ou ao Congresso decidir sobre uma eventual prisão de Putin, mas ressaltou que irá analisar a possibilidade de o Brasil deixar o grupo dos 123 países que são signatários do tratado penal internacional.

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