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Eleições 2026

Lula sinaliza que tentará reeleição em 2026 e ameniza crise entre governo e Congresso

Lula
Presidente diminuiu o tom das críticas e agradeceu ao Congresso por ter aprovado propostas do governo desde 2023. (Foto: reprodução/Youtube Canal Gov)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a sinalizar nesta sexta (4) que deve se candidatar à reeleição no ano que vem, embora ainda não confirme essa intenção. A estratégia a conta-gotas vem sendo uma constante em seus discursos desde o começo do ano.

Lula ainda não confirmou publicamente que será candidato a um quarto mandato nas eleições de 2026, mas já teria confidenciado a aliados e partidos da “frente ampla” que, se tiver condições de saúde, vai disputar novamente a presidência da República.

“Eles não sabem o que eu estou pensando. Então, se preparem porque, se tudo estiver como eu estou pensando, esse país vai ter pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes”, afirmou em um evento da Petrobras no Rio de Janeiro mais cedo.

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Ao lado da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, anunciou que a estatal investirá R$ 33 bilhões nos setores de refino e petroquímica, principalmente na produção de combustíveis sustentáveis. A cerimônia foi realizada na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na região metropolitana da capital fluminense.

Além de deixar cada vez mais claro que pretende tentar um quarto mandato, Lula colocou panos quentes na recente crise entre o governo e o Congresso que foi agravada com a derrubada do decreto presidencial que aumentaria as alíquotas do IOF.

Dias depois de atacar o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), Lula agradeceu ao Legislativo por ter aprovado as políticas econômicas enviadas pelo governo desde 2023.

“Deixa eu falar uma coisa para o Congresso, porque parece que tem uma guerra entre o governo e o Congresso. Eu sou muito agradecido à relação que eu tenho com o Congresso Nacional. Até agora, nesses dois anos e meio, o Congresso aprovou 99% das coisas que nós mandamos ao Congresso”, pontuou.

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Ele ainda destacou que é bom ter divergências de pensamentos entre o governo e o Legislativo, porque “a gente senta na mesa, vai conversar e resolve”.

Um pouco mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu tanto o decreto do governo que elevaria o IOF como o do Congresso que sustou os efeitos do ato presidencial. O magistrado convocou uma audiência de conciliação para o dia 15, e afirmou que os dois lados podem ter descumprido o que rege a Constituição sobre os Poderes.

Do lado do governo, Moraes sinalizou que pode ter havido um desvio de função ao se aumentar o IOF para incrementar a arrecadação tributária. E, do Congresso, o de ter derrubado um ato de prerrogativa constitucional da presidência.

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