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funcionalismo público
Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF): gasto com funcionalismo público corresponde a 13,5% do PIB| Foto: Ana Volpe/Agência Senado

As divergências sobre a ampliação e a realização dos concursos públicos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram criticadas nesta segunda (18) pela ex-deputada e advogada Janaína Paschoal.

Paschoal mencionou a tentativa da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, de criar uma prova nacional - como o ENEM - para unificar os concursos públicos e a comparou com declarações do ministro Fernando Haddad, que recentemente disse que "os concursos atuais não selecionam bem", e sugeriu "eliminar quem não tem o perfil".

"O que eles querem, afinal? Qual seria o perfil ideal do funcionário público para o PT? Ainda mais companheiro? É preciso jogar luz nessa discussão!", escreveu a advogada.

A postagem da advogada ocorreu em referência às declarações do ministro Haddad, em entrevista à BandNews neste domingo (17), quando ele disse que os concursos são “malfeitos” e selecionam os candidatos de forma “enviesada”. Haddad também defendeu a reforma administrativa, "desde que feita nos termos corretos”.

Na entrevista, o ministro evitou se posicionar sobre o eventual fim da estabilidade do servidor público, um dos pontos discutidos na reforma administrativa. “Se a gente selecionar bem, se a gente fizer um bom estágio probatório e se a gente fizer uma boa progressão de carreira, que efetivamente leve em conta o desempenho, você tem os ingredientes necessários para um bom serviço público”, afirmou.

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