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O pastor Silas Malafaia, que está na organização do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo no domingo (25), disse nesta sexta (23) que não tem medo de ser preso por eventuais críticas que venha a fazer contra o Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele respondeu nas redes sociais a uma publicação do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, de que os ministros da Corte estão olhando com atenção a organização do ato e os discursos que vierem a ser feitos. Jardim afirmou que ouviu de magistrados que “se ele [Bolsonaro] falar um 'ai' do Supremo, vai preso”.
Malafaia rebateu a publicação e falou que nada vai intimidar as pessoas que participarão dos atos, e que se algo vier a acontecer “fica provado que estamos vivendo a ditatura do STF”.
“Essa é uma prova que estamos certos de fazer uma manifestação em favor do Estado Democrático de Direito. Onde está na Constituição que o STF é incriticável? Lugar nenhum. Não tenho medo de ser preso! Não tenho medo de ditadores”, exclamou em uma publicação nas redes sociais (veja na íntegra).
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Segundo Jardim, há um consenso entre os ministros de que qualquer crítica mais áspera de Bolsonaro à Corte pode levar a uma prisão imediata.
A expectativa é de que Bolsonaro vai discursar ao final do ato, com uma fala de 30 minutos sobre suas ações quando foi presidente, as acusações que têm sofrido e o futuro do Brasil. Mais de 100 políticos já confirmaram presença na manifestação, como os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Jorginho Melo (Santa Catarina) e Ronaldo Caiado (Goiás).
Líderes da Câmara, como o presidente da Frente Parlamenta da Agropecuária, Pedro Lupion (PP-PR), e o presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, Joaquim Passarinho (PL-PA), também deverão ir ao ato. A grande maioria dos parlamentares que confirmaram presença é do Partido Liberal, mas há aliados de Bolsonaro de partidos como União Brasil, MDB, PP e Republicanos.







