O Pastor Silas Malafaia subiu o tom do discurso na manifestação deste domingo (21), no Rio de Janeiro, ao criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a quem chamou de "frouxo, covarde e omisso".
"O senhor até aqui é um frouxo, covarde e omisso, envergonha a honra do povo mineiro que o elegeu. O senhor vai ser acusado de prevaricação", afirmou, mencionado a resistência de Pacheco em pautar a votação do impeachment do ministro Moraes.
O líder religioso, que já havia prometido esta semana que iria "botar pra quebrar", ainda fez discurso contra os atuais comandantes das forças armadas. "Militares com folha corrida de serviços prestados à nação sendo tratados como delinquentes e com a Polícia Federal na porta deles. Se esses comandantes honram a farda que vestem, renunciem a seus cargos", afirmou.
"Não houve proposta de golpe de Estado"
Malafaia classificou Moraes como "ditador da toga" e disse que iria provar com as leis que é uma ameaça à democracia, citando artigos da Constituição que garantem a liberdade de expressão e consciência. Afirmou que minuta do golpe "é a maior fake news da política do Brasil. Bolsonaro não propôs golpe de Estado".
Num aceno à corte, ponderou: "Não vim atacar o STF. A maioria dos ministros não concordam com Alexandre de Moraes. Moraes está jogando o tribunal da lata do lixo".
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