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O programa Café com a Gazeta do Povo, recebeu nesta quinta-feira (24) o senador Marcos Pontes (PL-SP). Na entrevista, ele comentou o Projeto de Lei da Anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, defendeu o voto aberto em votações no Senado e avaliou os primeiros meses da presidência de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
Um dos temas centrais foi a defesa da transparência nas votações. “Sou sempre a favor do voto aberto. Precisamos mostrar aos eleitores como votamos”, afirmou. Para o senador, o voto aberto expõe o posicionamento dos parlamentares e evita “negociações por baixo da mesa”.
Marcos Pontes também defendeu o PL da Anistia para os presos do 8 de janeiro. “Há pessoas presas por um golpe que não existiu. Não há como provar uma teoria de golpe sem armas, sem estrutura”, disse. Ele classificou os atos como uma manifestação que “tomou o rumo errado”.
O senador criticou os julgamentos baseados na tese de golpe. “Pessoas presas injustamente estão morrendo na cadeia. A anistia é extremamente necessária.” Apesar disso, reconheceu as dificuldades na tramitação do projeto, que segue emperrado na Câmara dos Deputados.
Sobre a atuação do bloco da direita, Pontes reconheceu o desafio de não ter maioria, com o grupo oscilando entre 20 e 25 senadores. A estratégia, segundo ele, é de “guerrilha”, tentando convencer outros parlamentares. Citou o uso de comissões e manobras regimentais, como “trancar a pauta”, como alternativas.
Pontes destacou a importância de ampliar a bancada de direita em 2026 para conquistar maioria no Senado. Ao avaliar a gestão de Alcolumbre, o senador foi direto: “Ele está fazendo exatamente o que esperávamos. Está tudo muito parado.”
O Café com a Gazeta do Povo vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 9h30, ao vivo de Curitiba, com apresentação de Guilherme Oliveira, e de São Paulo, com Lucas Saba.
Assista o Café com a Gazeta do Povo desta quarta-feira (02) na íntegra.