O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), acredita que a dissidência em seu partido exposta pela votação da reforma tributária na Câmara será superada. Ele atribuiu os embates tornados públicos à inexperiência de deputados e aposta na unidade da legenda para manter a tendência de crescimento nas eleições de 2024 (municipais) e 2026 (gerais).
“O que nos une é a defesa de um conjunto de realizações dos últimos anos que resgataram o Brasil do desastre econômico das gestões petistas”, disse o senador em entrevista à Novabrasil FM na manhã desta quarta-feira (12).
Ele louvou o avanço da direita no cenário político nacional, após ela ter “saído do armário”, mas reconheceu que alguns de seus parlamentares têm tido “dificuldade em conviver com a liturgia do processo político e, de fato, exageram”.
“Poucos se dão conta, mas o PL é o maior partido do Brasil, com quase um quinto da Câmara e ainda com 12 senadores, como resultado do impulso das eleições passadas. Essa tendência vai se consolidar, mesmo com a direita abrigando visões diferentes. O importante é superar a divisão e sair unificada”, disse.
Sobre a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o senador classificou o episódio de uma “violência política”, considerando que a reunião do ex-presidente com embaixadores, uma prerrogativa do seu cargo, é insuficiente para a condenação.
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