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O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.| Foto: Alan Santos/Presidência da República.

O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) pediu que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, seja afastado do cargo por 90 dias.

Na ação, o procurador da República Eduardo Benones alega que Vasques "violou os princípios da administração pública" ao usar o cargo para "fazer campanha eleitoral" entre agosto e outubro. Ele propõe a condenação por prática dolosa de improbidade administrativa.

A Procuradoria cita uma publicação que Vasques fez nos stories do Instagram, em 20 de outubro, com a imagem de uma bandeira do Brasil e a frase "Vote 22, Bolsonaro presidente", além de entrevistas e discursos do diretor da PRF.

“Os sucessivos atos praticados pelo requerido, sobretudo o pedido de ‘Vote 22 – Bolsonaro Presidente’ na véspera do segundo turno da eleição, para além de configurar ilícito eleitoral, importa no reconhecimento do uso ilícito do mais importante cargo da hierarquia da Polícia Rodoviária Federal, para favorecer determinado candidato, violando de morte os princípios da legalidade, da impessoalidade e da moralidade”, diz um trecho da ação obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A Gazeta do Povo entrou em contato com a assessoria de imprensa da PRF e aguarda um posicionamento sobre o pedido.

PF investiga conduta de Vasques no domingo de eleição

Vasques também é alvo de um inquérito da Polícia Federal, aberto na quinta-feira passada (10), para apurar a conduta dele na atuação durante o segundo turno das eleições e para conter os bloqueios em rodovias. O pedido de investigação foi protocolado pelo MPF.

A PF deve investigar a realização de blitz pela PRF no domingo de eleição, principalmente na região Nordeste. As operações teriam ocorrido mesmo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibir essas ações no dia do pleito. O inquérito também vai apurar se o diretor-geral da PRF cometeu suposto crime de prevaricação, por omissão, em relação aos bloqueios nas rodovias.

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