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Ministra da Saúde Nísia Trindade
A ministra da Saúde, Nísia Trindade| Foto: Julia Prado/Ministério da Saúde

Nesta quarta-feira (18), a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou quatro requerimentos pedindo a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade. Três dos requerimentos aprovados pedem que a ministra explique a apresentação de uma dança erótica durante o 1º Encontro de Mobilização de Promoção da Saúde no Brasil (Em Prosa Brasil), no início do mês. O evento custou quase R$ 1 milhão.

Após a repercussão negativa do caso, o Ministério da Saúde disse que sete grupos artísticos foram convidados para se apresentarem durante os intervalos do evento e que uma das apresentações surpreendeu pela coreografia inapropriada. A pasta também afirmou que a apresentação foi um episódio isolado.

Os três requerimentos foram apresentados pelos deputados Evair Vieira de Melo (PP-ES), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG).

Inicialmente, os parlamentares pediam a convocação da ministra, mas os pedidos foram aprovados como convites, o que abre possibilidade para a ministra não comparecer à Comissão.

“O uso de recursos públicos para financiar evento que inclui dança erótica acarreta preocupações em relação à responsabilidade fiscal e à utilização adequada dos recursos dos contribuintes. Neste sentido, queremos, por meio deste requerimento, fiscalizar e garantir que os recursos públicos estão sendo utilizados de maneira ética e eficaz para atender às necessidades da sociedade”, diz um trecho do requerimento apresentado pelo deputado Eduardo Bolsonaro.

O quarto requerimento aprovado foi apresentado pelo deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e subscrito pelos deputados Kim Kataguiri (União-SP) e Junio Amaral (PL-MG). Os parlamentares pedem esclarecimentos sobre a situação da saúde no estado do Rio de Janeiro.

Na mesma sessão, os parlamentares também aprovaram convites aos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) para que eles expliquem o empréstimo bilionário à Argentina às vésperas da eleição presidencial.

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