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O ministro da Secom, Paulo Pimenta, defendeu as declarações do presidente Lula sobre Israel.
O ministro da Secom, Paulo Pimenta, defendeu as declarações do presidente Lula sobre Israel.| Foto: Jose Cruz/Agência Brasil.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, afirmou nesta terça-feira (20) que o chanceler israelense, Israel Katz, distribui informações falsas sobre as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No final de semana, o chefe do Executivo comparou a ação militar de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto. Katz classificou a declaração como um “cuspe no rosto dos judeus brasileiros”.

“O chanceler de Israel, Israel Katz, distribui conteúdo falso atribuindo ao presidente Lula opiniões que jamais foram ditas por ele. Em nenhum momento o presidente fez críticas ao povo judeu, tampouco negou o holocausto. Lula condena o massacre da população civil de Gaza promovido pelo governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu, que já matou mais de 30 mil palestinos, entre eles, 10 mil crianças”, disse Pimenta no X.

Nesta segunda (19), Katz levou o embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, ao Memorial do Holocausto de Jerusalém e disse que Lula seria classificado como uma “persona non grata” em Israel até que se retrate formalmente. A decisão foi repassada em hebraico, idioma que Mayer não fala. O gesto foi considerado uma reprimenda pública por membros do Itamaraty. Lula chamou o embaixador de volta ao Brasil após o episódio.

Nas redes sociais, o ministro da Secom disse que o governo Netanyahu “se nutre da guerra para se manter no poder”. “A maioria da população israelense rejeita a política extremista do governo e a comunidade internacional cobra o fim dos ataques em Gaza. Isolado, o governo de Israel adota prática da extrema-direita e aposta em fake news para tentar se reafirmar interna e internacionalmente”, acusou.

Pimenta voltou a dizer que “historicamente” o presidente “defende a coexistência de dois Estados como solução definitiva para o conflito entre Israel e Palestina” e “desde o primeiro dia” condenou “como terroristas os ataques do Hamas contra o povo de Israel”.

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