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Ministros do governo ao lado de José Dirceu e João Pedro Stédile, líder do MST, em Guararema (SP)
Ministros do governo ao lado de José Dirceu e João Pedro Stédile, líder do MST, em Guararema (SP)| Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Ministros do governo compareceram neste sábado (27) a um ato de comemoração dos 40 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e expressaram gratidão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à organização por ter engrossado a “resistência democrática” durante o período em que o petista esteve preso, entre 2018 e 2019.

“Estamos trazendo aqui o abraço carinhoso, afetuoso, companheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi muito difícil chegar até aqui e muita gente importante ajudou na resistência democrática: governadores, prefeitos, deputados, vereadores. Mas tiveram os imprescindíveis, que foram os movimentos organizados desse país, que ficaram 580 dias [dando] ‘bom dia, boa tarde, boa noite presidente’”, disse Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência.

Além dele, estavam no ato, realizado numa escola de Guararema (SP), Luiz Marinho (Trabalho), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Gabriel Galípolo (diretor Banco Central), além dos companheiros históricos de Lula no PT José Dirceu, Gilberto Carvalho, Paulo Okamotto e Valter Pomar.

“É fundamental que todas as nossas instituições de esquerda, todas as nossas organizações olhem o exemplo que o MST nos dá. Como dito aqui pelo José Dirceu, muitas vezes o MST nos empurra e nos mostra o caminho. Vamos democraticamente juntos na construção de uma unidade necessária no campo da esquerda para fazer o governo do presidente Lula ser vitorioso”, afirmou Luiz Marinho.

“O MST sabe a enorme gratidão que eu carrego em relação ao MST, aos vários amigos que aqui tenho e ao exemplo que o MST tem fornecido para as lutas que o Brasil trava e ainda terá que travar. Esse momento é de celebração, mas de gratidão, de agradecer e dizer às pessoas do movimento o quanto elas têm sido importantes para o Brasil”, disse Silvio Almeida.

“Vocês ajudaram Lula a subir a rampa do Palácio do Planalto. Vocês carregam nossos sonhos”, disse Paulo Teixeira, agradecendo o MST pelo “exemplo”. “Quero dizer aqui da gratidão de Lula pelo MST, porque vocês sempre estiveram juntos na história. Tentaram acabar com o MST e prenderam Lula, juntos levamos ele para a Presidência, daí a gratidão”, afirmou, acrescentando ainda que o governo deve aprofundar a reforma agrária no país.

Nenhum ministro falou sobre as invasões do movimento que, segundo disse recentemente o líder João Pedro Stédile, devem aumentar neste ano.

Desagravo a Genoino

Durante o ato, o MST fez um ato de desagravo do ex-presidente do PT José Genoino, que na semana passada defendeu um boicote a empresas de judeus, em protesto contra a ofensiva de Israel contra o Hamas, após os atentados do grupo terrorista no início do ano. O líder petista foi acusado de antissemitismo pela Confederação Israelita do Brasil (Conib).

“Quero aproveitar esse momento para me somar por esse esforço em torno da paz no Oriente Médio, pelo fim da guerra contra o povo palestino, me solidarizando com o Breno Altman e com o Genoino, que estão sendo vítimas de um ataque em função da defesa que fizeram do povo palestino e do protesto que fizeram em relação ao genocídio que está acontecendo”, afirmou Paulo Teixeira.

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