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Internação

Moraes pede à defesa de Bolsonaro nome de responsável pelo DF Star

Rumo à autorização: Bolsonaro, na portaria do hospital DF Star. Moraes mandou a defesa do ex-presidente informar nome e cargo do responsável pelo hospital.
Rumo à autorização: Bolsonaro, na portaria do hospital DF Star. Moraes mandou a defesa do ex-presidente informar nome e cargo do responsável pelo hospital. (Foto: Andre Borges/EFE)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou, nesta terça-feira (23), que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informe "o nome e o cargo do responsável pelo estabelecimento hospitalar que realizará a internação do custodiado." Pouco antes disso, os advogados pediram que Bolsonaro seja internado no hospital DF Star, em Brasília, nesta quarta-feira (24), para realizar a cirurgia na quinta-feira (25).

De acordo com a defesa, a internação na véspera da cirurgia seria necessária para a realização de exames preparatórios. Acompanharão Bolsonaro sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e dois de seus filhos: o ex-vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

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Carlos Bolsonaro ainda revelou que seu pai possui problemas cardiovasculares. Moraes autorizou que um cardiologista entre na Superintendência da Polícia Federal em Brasília sempre que necessário. Além dele, um fisioterapeuta foi contratado para atuar na prevenção de complicações.

Na mesma decisão em que autorizou a cirurgia, em razão do laudo da Polícia Federal, Moraes negou o pedido de prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente. O ministro alegou que a cela de Bolsonaro possui as condições necessárias para a recuperação, apontando também para sua determinação de que ele receba cuidados médicos em tempo integral.

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses, como consequência do julgamento da ação penal nº 2.668 (núcleo 1). Com a aprovação do projeto de lei da dosimetria, sua punição pode ser reduzida para dois anos e quatro meses. O presidente Lula (PT), porém, já declarou que irá vetar o texto. Caberá ao Congresso manter ou derrubar o veto.

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