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Neste sábado (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu 5 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre as defesas de parte dos acusados de tramarem um suposto golpe de Estado. O prazo começa a contar na segunda-feira (10) e termina na sexta-feira (14).
O pacote inclui as defesas apresentadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelo ex-ministro Walter Braga Netto e por outros ex-integrantes do governo Bolsonaro.
Todos fazem parte do que tem sido chamado pela PGR de núcleos 1 e 3 na investigação sobre “tentativa de golpe”.
De acordo com a denúncia da PGR, fazem parte do núcleo 1:
- Jair Bolsonaro;
- Walter Souza Braga Netto;
- Alexandre Ramagem;
- Almir Garnier Santos;
- Anderson Gustavo Torres;
- Augusto Heleno Ribeiro;
- Mauro Cesar Barbosa Cid e;
- Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
Já o núcleo 3 é composto por:
- Bernardo Romão Correa Netto;
- Cleverson Ney Magalhães;
- Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;
- Fabrício Moreira de Bastos;
- Hélio Ferreira Lima;
- Márcio Nunes de Resende Júnior;
- Nilton Diniz Rodrigues;
- Rafael Martins de Oliveira;
- Rodrigo Bezerra de Azevedo;
- Ronald Ferreira de Araújo Júnior;
- Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros;
- Wladimir Matos Soares;
- Márcio Nunes de Resende Júnior;
- Nilton Diniz Rodrigues e;
- Rodrigo Bezerra de Azevedo.
Entre as acusações feitas pela PGR, estão tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.
Defesa de Bolsonaro
Esta semana, ao apresentar a sua defesa ao STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu a anulação da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.
Os advogados de Bolsonaro também solicitaram o afastamento do ministro Alexandre de Moraes da relatoria do caso e o julgamento em plenário da denúncia.
Antes da apresentação da defesa de Bolsonaro, a defesa de Cid reforçou que o acordo de delação não foi firmado sob coação e criticou os demais denunciados que pedem a nulidade do acordo.
Defesa de Braga Netto
A defesa do ex-ministro Walter Braga Netto classificou como um “filme ruim e sem sentido” a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. A manifestação foi encaminhada nesta sexta-feira (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Os advogados pediram a rejeição da denúncia, a anulação do acordo de delação premiada firmado pelo tenente-coronel Mauro Cid e criticaram a atuação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
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