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O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes será homenageado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo na próxima segunda feira (11). De acordo com o Estadão, o evento estava marcado há meses mas ganhou ares de solidariedade após Moraes ser enquadrado pela Lei Magnitsky, anunciada pelo governo americano no final do mês passado.
O ministro do Supremo receberá o Colar do Mérito da Justiça de Contas, honraria concedida pelo Tribunal aos que contribuíram para o controle de contas no Estado. Moraes também fará a palestra de abertura da Semana Jurídica, principal evento jurídico do tribunal. O evento será realizado no auditório do TCE-SP, que comporta cerca de 250 pessoas, e teve os ingressos esgotados após a confirmação da presença do ministro.
O Palácio dos Bandeirantes não confirmou a presença ou ausência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
Questionado sobre a presença do governador, o tribunal respondeu que "a Semana Jurídica é um tradicional evento do TCE-SP, que neste ano está na sua vigésima terceira edição. Sendo assim, as principais autoridades do Estado, bem como dos Tribunais de Contas do País são convidados a acompanhar".
Em março do ano passado Tarcísio e Moraes estiveram presentes no evento que marcou os 100 anos do tribunal e o governador chegou até a fazer uma brincadeira com o ministro. Na ocasião, Tarcísio em seu discurso disse que: "E que venham os próximos cem anos. Eu não vou estar aqui, não. O ministro Alexandre disse que ia estar aqui nos próximos cem anos".
Além de Moraes, a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), e o secretário de Estado de Fazenda de São Paulo, Samuel Kinoshita também estão confirmados como palestrantes.
Antonio Roque Citadini, presidente do TCE-SP, afirmou que sua "avaliação é que tudo que envolver o ministro Alexandre de Moraes ganhará conotação diferente por causa das circunstâncias".
"[A homenagem] já estava decidido há meses. A nossa única dificuldade hoje é que nós estamos com o auditório lotado. Vem gente do País inteiro", disse Citadini.
