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Crime no Rio
Parlamentares e ministros governistas e da oposição lamentaram a morte de irmão de Sâmia Bomfim e colegas no Rio de Janeiro.| Foto: reprodução/Polícia Civil do Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), disse nesta quinta (5) que a morte de três médicos durante a madrugada em um quiosque na praia da Barra da Tijuca “não ficará impune”. O crime, que tem indícios de execução, vitimou Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e outras duas pessoas.

Cláudio Castro afirmou, pelas redes sociais, que pediu ao secretário da Polícia Civil do estado, José Renato Torres, que “empregue todos os recursos necessários” para apurar a autoria do ataque, que ele classificou como um “crime bárbaro”. O governador ressaltou que a autoridade já realizou a perícia no local, recolheu imagens para identificar a rota dos suspeitos e começou a ouvir testemunhas.

O caso está sob os cuidados da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), localizada no mesmo bairro onde ocorreu a execução dos três médicos.

“A Polícia Civil de São Paulo vai contribuir com a nossa investigação, disponibilizando informações sobre o perfil das vítimas. A Polícia Federal  também vai auxiliar na busca pelos bandidos. As diligências da Polícia Civil do Rio continuam em andamento”, completou.

Castro disse ainda que conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e se comprometeu a “dar uma pronta resposta sobre a autoria e motivação” do crime.

Durante a madrugada, Diego Bomfim e mais dois amigos, Perseu Ribeiro de Almeida e Marcos Corsato, foram baleados quando estavam em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, na praia da Barra. Homens armados desceram de um carro e alvejaram as vítimas. Uma quarta pessoa que estava com o grupo foi atingida na perna e levada ao hospital.

Sâmia Bomfim e Glauber Braga (PSOL-PL) disseram, através de uma nota à imprensa, que estão devastados com o crime. “Sâmia está devastada nesse momento terrível de perda e dor, assim como o seu companheiro Glauber Braga, que a acompanha neste momento”, relata o texto.

O ministro Flávio Dino, da Justiça, enviou o secretário-executivo da pasta, Ricardo Capelli, para tratar de como as investigações serão realizadas pela polícia local. Durante a manhã, políticos governistas e da oposição prestaram condolências aos familiares das vítimas.

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