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"Falastrão"

Mourão sai em defesa de generais que Malafaia chamou de “frouxos” em manifestação na Paulista

Para Hamilton Mourão, escrever bobagem não é crime ao falar sobre suposta tentativa de golpe de Estado. (Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República/Arquivo)

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O ex-vice-presidente e senador, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), saiu em defesa dos generais das Forças Armadas que foram chamados de "frouxos, covardes e omissos" pelo pastor Silas Malafaia. Em uma publicação no X, o congressista chamou o líder religioso de "falastrão".

"Ao se aproveitar de um ato em defesa da necessária ANISTIA aos envolvidos no 08/Jan para ofender os integrantes do Alto Comando do Exército, o falastrão que assim o fez demonstrou toda sua total falta de escrúpulos e seu desconhecimento do que seja Honra, Dever e Pátria; a tríade que guia os integrantes do Exército de Caxias", escreveu Mourão sem citar Malafaia nominalmente.

Durante manifestação realizada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista no último domingo (6), Silas Malafaia fez um discurso enérgico ao lado de aliados políticos de Bolsonaro. Com ataques a membros do Três Poderes em Brasília, o pastor também fez críticas a militares das Forças Armadas.

"Cadê esses generais de quatro estrelas, do Alto Comando do Exército? Cambada de frouxos, cambada de covardes, cambada de omissos. Vocês não honram a farda que vestem. Não é para dar golpe, não, é para marcar posição", disse Malafaia que foi um dos organizadores do evento na Paulista.

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Nesta terça-feira (8), Bolsonaro comentou os ataques feitos por Malafaia e disse concordar com a percepção do pastor. "Fiquei muito triste não com o Malafaia, mas com as verdades que ele falou. Realmente é revoltante a gente ouvir isso daí", disse o ex-presidente em entrevista à Revista Oeste.

O advogado e ex-ministro da gestão Bolsonaro Fabio Wajngarten, respondeu a postagem de Hamilton Mourão e defendeu Malafaia. "Ao invés de bater no mensageiro, que sempre esteve ao nosso lado, bata na mensagem. A prisão do General BN (Braga Neto) é ilegal e imoral", escreveu.

"Precisamos de atores políticos que sejam ativos e não espantalhos parados e indiferentes à tudo que está ocorrendo contra todo um espectro político. Use seu enorme mandato para ajudar a evidenciar abusos, prisões arbitrárias e principalmente a mostrar que o lugar do General BN é ao lado de sua família em casa", finalizou Wajngarten.

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