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Presidente do Banco do Brics

Dilma exibe na China “mapa-múndi invertido” do IBGE ao lado de Pochmann

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A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do Brics), Dilma Rousseff (PT), e o presidente do IBGE, Marcio Pochmann (Foto: Reprodução/X/Marcio Porchmann)

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A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do Brics), Dilma Rousseff (PT), exibiu o novo mapa-múndi produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em que o Sul aparece no topo e o Brasil no centro. Dilma posou para foto ao lado do presidente do IBGE, Marcio Pochmann, durante encontro diplomático na China.

Pochmann também apresentou a versão do mapa-múndi invertido ao primeiro-ministro da China, Li Qiang. 

“Novo mapa-múndi inspira líderes mundiais. Seja no Fórum Celac, seja no encontro Brasil-China, o novo mapa-múndi do IBGE tanto expõe outra representação do planeta Terra como mobiliza lideranças do Sul Global”, disse Pochmann ao divulgar registros do encontro com Dilma e Li Qiang em seu perfil no X, nesta terça-feira (13).

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Para Pochmann, os registros “contribuem para divulgar o novo formato cartográfico do mundo em transformação amparado no inédito dinamismo econômico e protagonismo geopolítico, desconhecido pelo menos nos últimos 500 anos.”

Não é a primeira vez que Pochmann promove um mapa-múndi com o Brasil no centro. 

No início de 2024, Pochmann apresentou uma versão do mapa com marcação dos países que compõem o G20 e dos que possuem representação diplomática brasileira, além de algumas informações básicas sobre o Brasil, como população e área, entre outros dados. Na versão de 2024, o mapa-múndi não estava de ponta-cabeça.

Ao explicar o mapa, o IBGE informou que a sua produção ocorreu em consonância com o momento em que o Brasil estava presidindo o G20.

Para o IBGE, a apresentação do mapa com o Brasil no centro foi uma “oportunidade de mostrar uma forma singular do país ser visto em relação a esse grupo de países [integrantes do G20] e ao restante do mundo.”

Crise no IBGE

Petista histórico, Marcio Pochmann protagoniza o que tem sido chamado de "a pior crise do IBGE". A crise se arrasta desde setembro do ano passado, quando servidores denunciaram falta de diálogo da presidência.

O principal ponto da discórdia é a criação da Fundação IBGE+, de caráter público-privado, que segundo os servidores foi criada por Pochmann “de forma sigilosa e sem consulta aos servidores, em julho de 2024”.

O estatuto da nova entidade permite a realização de trabalhos para organizações públicas e privadas, o que levou a fundação a ser apelidada de “IBGE paralelo”. A Fundação IBGE+ foi suspensa temporariamente pelo governo após as críticas.

Os servidores também apontaram perda de autonomia da gestão e de credibilidade do trabalho desenvolvido pelo IBGE.

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