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Vídeo durante manifestação

Nikolas Ferreira nega responsabilidade na prisão domiciliar de Jair Bolsonaro 

Deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) pressiona presidentes da Câmara e do Senado por anistia
Deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante as manifestações de 3 de agosto (Foto: Thiago Vieira / Gazeta do Povo)

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou não se sentir responsável pela prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).

Nikolas questionou a lógica da medida, já que a determinação judicial proibia Bolsonaro de falar diretamente nas redes sociais, mas autorizava terceiros a divulgar conteúdos relacionados ao ex-presidente. Ao Globo, ele declarou: “Não me sinto responsável. O Alexandre de Moraes cavou essa falta”.

"Todos os canais de notícias na internet e na televisão também serão responsabilizados por terem mostrado Jair Bolsonaro em seus canais?" e classificou a decisão como "um verdadeiro absurdo".

“Magnitsky é pouco. O que resta para ele (Alexandre de Moraes) é uma boa cadeia”, opinou Nikolas, referindo-se à imposição da Lei Magnitsky pelo governo de Donald Trump, feita em 30 de julho.

A lei bloqueia possíveis bens do ministro teria nos EUA, proíbe transações financeiras com americanos e restringe entrada no país, por supostas graves violações de direitos humanos e perseguição política. Moraes também pode sofrer penalidades civis ou criminais em caso de descumprimento das sanções.

Jair Bolsonaro teria descumprido medidas cautelares

A prisão domiciliar imposta a Bolsonaro na segunda-feira (4) foi motivada pelo segundo descumprimento das medidas cautelares estabelecidas por Moraes desde 18 de julho. Essas medidas incluíam recolhimento domiciliar em horários determinados, proibição de contato com autoridades estrangeiras e vedação para divulgação de discursos por qualquer meio, inclusive pelas redes sociais de aliados.

“Prisão domiciliar decretada de Jair Bolsonaro por Moraes. Motivo: Corrupção? Rachadinha? Desvio de bilhões? Roubou o INSS? Não. Seus filhos postaram conteúdo dele nas redes sociais. Que várzea!!”, disparou o deputado Mineiro.

Moraes interpretou que Bolsonaro agiu para coagir o STF e obstruir a Justiça, qualificando como "conduta ilícita dissimulada" a produção e divulgação prévia de materiais para manifestações e redes sociais. A ação de Nikolas Ferreira, que transmitiu via videochamada a imagem de Bolsonaro durante ato político, teria sido decisiva para a prisão.

Durante o evento em São Paulo, Nikolas Ferreira destacou que Bolsonaro "não podia falar, mas podia ver" os apoiadores por meio da chamada de vídeo, apresentando essa participação como um recurso legítimo.

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