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Ministério da Justiça
Diego Galdino de Araújo era o braço direito de Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça.| Foto: Rafael Neddermeyer/Agência Brasil

O secretário-executivo adjunto do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Diego Galdino de Araújo, foi exonerado do cargo nesta quinta (11) poucas horas antes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciar quem deve ser o novo ministro da pasta.

A expectativa é de que o anúncio ocorra perto da hora do almoço logo após uma reunião que ele terá com Flávio Dino e o ministro aposentado do STF, Ricardo Lewandowski, o mais cotado para assumir a vaga.

Galdino é apontado como o “número 3” do ministério e o braço direito de Ricardo Cappelli, secretário-executivo da pasta que também era cotado para assumir o comando. A exoneração de Galdino foi publicada no Diário Oficial da União (veja na íntegra) sem citar se teria sido a pedido ou por iniciativa da pasta.

A exoneração foi assinada pelo ministro Rui Costa, da Casa Civil, e abre espaço para que o futuro ministro nomeie nomes próprios para assumirem cargos considerados importantes, como se discutia entre aliados de Lula e de Lewandowski. Segundo informações de bastidores, o ministro aposentado do STF aceitaria o convite do presidente desde que pudesse fazer as próprias indicações.

A dúvida para se confirmar Lewandowski no cargo era com o que fazer com Cappelli, que havia mostrado interesse em continuar no cargo de “número 2” da pasta.

O nome de Lewandowski começou a circular com força no ano passado após a confirmação da indicação de Dino ao STF, inclusive tendo viajado com Lula ao Oriente Médio.

No entanto, Cappelli também ganhou projeção por comandar, entre outras operações, a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal durante os atos de 8 de janeiro de 2023 – ele era um dos nomes preferidos de Dino para assumir a pasta.

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