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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reforçou a aposta da direita, e em especial do PL, de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja reabilitado politicamente a tempo de concorrer no pleito eleitoral de 2026. De acordo com o senador, “o plano A é Jair Bolsonaro, e o plano B é o plano A”.
A declaração do senador foi dada durante entrevista concedida à CNN Brasil, nesta quarta-feira (6). Na ocasião, Flávio Bolsonaro comentava sobre o resultado da eleição presidencial dos Estados Unidos (EUA).
O parlamentar ainda traçou um paralelo entre a trajetória do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e do ex-presidente Jair Bolsonaro e disse que a expectativa é de que se repita no Brasil, com Bolsonaro, o resultado alcançado por Trump nas eleições americanas.
“Há sempre uma tendência de o que acontece nos EUA também pode acontecer aqui no Brasil. E, pela similaridade de situação, pelo que o Trump enfrentou nos EUA, por toda essa Via Crucis que ele atravessou, muito similar ao que está atravessando o presidente Bolsonaro, a gente acredita nessa tendência”, disse Flávio Bolsonaro.
Inelegibilidade
Para o senador, os argumentos usados pela Justiça eleitoral para condenar Jair Bolsonaro são “infantis” e, portanto, passíveis de anulação.
“Muito do que aconteceu com o Trump lá [nos EUA] tem a ver com a perseguição e a população tende a se solidarizar com quem é perseguido, exatamente como acontece com o presidente Bolsonaro aqui”, disse o senador.
“Se descondenaram o Lula depois de tudo o que ele fez, toda a roubalheira que ele liderou aqui em um passado recente, não há a impossibilidade de que a situação de inelegibilidade do presidente Bolsonaro se reverta também”, completou.
Relação do governo Lula com Trump
Questionado sobre sua visão a respeito das relações do governo Trump com o governo Lula, o senador Flávio Bolsonaro disse que o presidente dos EUA deverá fazer um governo de unificação e não agirá com perseguição contra governos de esquerda.
Ao comentar sobre a mensagem do presidente Lula (PT) parabenizando Trump pela vitória, o senador lembrou que dias antes o petista havia chamado o então candidato à Presidência dos EUA de “fascista” e “nazista”.