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ataque escola
Ataque a creche em Blumenau deixou quatro crianças mortas. Assassino já tinha passagem pela polícia.| Foto: Sávio James/EFE

O Ministério da Justiça e as polícias de cinco estados cumprem, na manhã desta quarta (19), dez mandados de internação provisória contra jovens suspeitos de ameaçarem atacar escolas em cinco estados do país. A Operação Escola Segura é realizada em Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Paraná.

As investigações começaram após um ataque ocorrido no começo do mês em Blumenau (SC), que vitimou quatro crianças e deixou outras cinco pessoas feridas. O objetivo da operação, desencadeada a partir da apuração do Ministério Público do estado, é dar cumprimento a ordens judiciais deferidas pela Vara da Infância e Juventude da Comarca da cidade referentes a mandados de internação provisória e busca e apreensão domiciliar contra adolescentes envolvidos em planejamentos de ataques a escolas brasileiras.

Segundo o ministério, a apuração apontou que outras pessoas estariam fazendo ameaças nas redes sociais envolvendo atos de violência. Pelas redes sociais, o ministro Flávio Dino disse que a operação é realizada “para que tenhamos maior eficácia nas ações preventivas e repressivas”.

Além dos dez mandados de internação provisória, também são cumpridos 13 de busca e apreensão e 11 afastamentos de sigilo de dados em face dos adolescentes.

Ações de prevenção a ataques em escolas

Após o ataque na escola catarinense, o Ministério da Justiça implantou medidas de prevenção, fiscalização e monitoramento da redes sociais, que resultaram na prisão ou apreensão de 255 pessoas, 694 intimações de adolescentes para prestar depoimentos, 155 mandados de busca e apreensão e 1,5 mil boletins de ocorrência, segundo informou o ministro na terça (18).

Também foram abertos 1,2 mil casos de investigação em todo o país, 756 solicitações de remoção ou suspensão de perfis em plataformas digitais, 100 pedidos de preservação de conteúdo para embasar investigações, 377 solicitações de dados de cadastros para as plataformas e 7,4 mil denúncias pelo site do ministério.

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