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Senador Magno Malta (PL-ES) em depoimento na CPMI do 8 de janeiro
Senador Magno Malta (PL-ES) em depoimento na CPMI do 8 de janeiro| Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Após a CPMI do 8 de janeiro fechar acordo nesta terça-feira (3) para votar o relatório final no dia 18 de outubro, o senador Magno Malta (PL-ES) informou que a oposição irá apresentar um relatório separado, em contraponto ao da relatora Eliziane Gama (PSD-MA).

“Nós vamos trabalhar no sentido de combater a ilegalidade da CPMI e da negação dos instrumentos. Será um relatório com consistência, porque sabemos que eles (o governo) tem maioria para aprovar o relatório da Eliziane”, diz o senador.

Malta alegou que o relatório da CPMI já deve estar pronto, sem apontar as imensas irregularidades judiciais contra os invasores do dia 8 de janeiro. “No nosso relatório, serão denunciadas todas as ilegalidades contra os presos do 8 de janeiro. O judiciário não cooperou e muito pelo contrário, essas pessoas não foram ouvidas e nem visitadas”, explica.

No relatório paralelo, os parlamentares da oposição ainda irão definir os nomes que devem ser indiciados, mas alguns já apontam que devem pedir o indiciamento do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e também do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias.

“Vamos preparar o nosso relatório para colocar por terra a narrativa de que houve atos de terror. Atos de terror houve em 2014, quando o MST tentou invadir o STF e o Congresso - botaram fogo na esplanada. Tudo isso virou ato democrático e antidemocrático só a partir de Jair Bolsonaro”, concluiu Magno Malta.

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