Após ser denunciado por um grupo de 27 deputados federais por apologia ao terrorismo, o Partido da Causa Operária (PCO) divulgou nota oficial em que volta a apontar como legítimos os ataques do grupo terrorista contra Israel, no último dia 7. Mais do que isso, o partido cita os ataques extremistas como parte de uma suposta luta contra o fascismo – essa luta, segundo o PCO, deveria ser apoiada por toda a esquerda.
O PCO já organizou ou participou de várias manifestações pró-Hamas neste mês, nos quais seus integrantes declararam abertamente apoio a grupos terroristas. Mas o episódio que motivou a recente denúncia foi o pedido de “uma salva de palmas para todos os grupos armados, para o Hamas, para a Jihad islâmica e para todos os grupos que lutam pela Palestina” pelo militante João Pimenta, em um ato público na capital paulista realizado no último domingo (22).
Na nota divulgada nesta sexta-feira (27), o partido sustenta que os terroristas do Hamas “não passam de pobres coitados armados lutando contra uma monstruosa máquina de guerra”.
“O que a imprensa golpista e os bolsonaristas chamam de ‘terrorismo’ nada mais é que a reação tímida do Hamas, da Jiade Islâmica, do Hesbolá e de outros grupos guerrilheiros a um histórico de massacres”.
Por fim, o PCO defende que denunciar, criticar “e até mesmo atacar de armas na mão” o estado de Israel não significa terrorismo, mas “antifascismo”.
“Não se trata de uma política ‘genocida’ contra o povo judeu, não se trata de antissemitismo. A defesa do povo martirizado da Palestina é um dever de toda a esquerda e do movimento de trabalhadores de todo o mundo. Lutar contra a barbaridade do Estado de Israel é lutar contra o que há de mais fascista – e, por que não dizer, terrorista – no Oriente Médio”, diz a nota do partido.
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