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PCO vende camisetas do Hamas
Militantes do PCO montaram uma banca para vender camisetas, broches e adesivos pró-Hamas em frente a consulado israelense em SP.| Foto: reprodução/X Diário da Causa Operária

Integrantes do Partido da Causa Operária (PCO) começaram a vender camisetas e acessórios que fazem apologia e apoio ao grupo terrorista Hamas, responsável pelo ataque que vitimou cerca de 1,2 mil pessoas e desencadeou o conflito no Oriente Médio desde o início do mês passado.

A venda dos artigos se intensificou no último final de semana em uma banca na Praça Oswaldo Cruz, em São Paulo, durante um ato pró-Palestina, e também em frente ao consulado de Israel. O partido se diz “contra” o que seria um “genocídio do povo palestino”.

As camisetas, broches, adesivos e cartazes são ilustrados com a bandeira do Hamas, e fazem par com outros materiais que fazem referência a militantes como Che Guevara e Karl Marx. Bandeiras da Palestina completam a “loja” do PCO.

“Há, neste momento, camisas e bandeiras do Hamas, adesivos pelo fim do genocídio do povo palestino e cartazes pelo fim de Israel”, disse uma postagem do partido nas redes sociais anunciando o início das vendas.

Um dos militantes do partido, Vinícius Rodrigues, disse que a venda de artigos pró-Hamas começou em um ato no dia 4 e que o partido precisou produzir mais para a mobilização do último final de semana. “Há ainda mais pessoas de fora do bloco do PCO com a bandeira do Hamas”, segundo registra o Diário da Causa Operária, site ligado ao PCO.

Ele disse, ainda, que conversou com membros da comunidade árabe no Brasil que também militaram a favor do grupo terrorista “sem sofrer represália”. “O pessoal está com mais coragem agora, citando o Hamas e tudo mais”, completou.

O PCO diz que atua “em defesa dos movimentos de resistência”, e demonstra apoio aos ataques do Hamas desde o início dos conflitos. No último domingo (12), militantes do partido e do PSTU promoveram uma passeada na Avenida Paulista defendendo abertamente a atuação do grupo terrorista que mantém centenas de pessoas reféns e usa civis como escudos-humanos.

O ato na capital paulista também contou com o apoio de centrais sindicais como a CUT e o Conlutas, que exibiram bandeiras ao lado de faixas a favor do Hamas.

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