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Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta (PT)
Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta (PT)| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Nesta sexta-feira (13), o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta (PT), disse que o governo Lula manterá a posição de “neutralidade” adotada desde o início da guerra e não classificará o Hamas como grupo terrorista para não atrapalhar nas negociações de cessar-fogo.

“Existe uma regra internacional de que cabe ao Conselho de Segurança da ONU determinar pessoas, entidades, organizações que são escritas como organizações terroristas. Cabe ao Conselho de Segurança da ONU, não cabe a nenhum país. Esta posição do Brasil de orientar a sua conduta a partir das resoluções da ONU foi o que sempre permitiu que nós pudéssemos ser um país reconhecido e capaz de atuar na mediação de conflitos”, disse o ministro durante entrevista concedida à Band News.

A posição defendida pelo ministro tem sido vista como um tipo de conivência do governo petista com os atos terroristas do Hamas, já que o grupo tem um histórico de proximidade com a extrema-esquerda da América Latina, incluindo o PT e o próprio presidente Lula, que chegou a receber as felicitações do Hamas pela eleição do ano passado.

Além disso, Paulo Pimenta está entre os membros do PT que, em 2021, assinaram uma carta pró-Hamas. Na carta, os signatários criticaram a classificação do "Movimento de Resistência Islâmico - Hamas" pelo Reino Unido como uma “organização terrorista”.

A fala conciliadora do ministro também contrasta com seu posicionamento diante dos atos de vandalismo do 8 de janeiro. No mesmo dia em que manifestantes desarmados e sem apoio das Forças Armadas foram presos e acusados de “tentativa de abolição do Estado Democrário de Direito”, o ministro classificou as ações como “atos terroristas” e chamou os manifestantes de “horda de golpistas”.

Na quinta-feira (12), pelas redes sociais, o presidente Lula chamou os ataques a Israel de "terrorista", mas não citou o Hamas.

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