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Vídeo de agressão

Vice-presidente do PT dobra a aposta e diz que daria tapa de novo em quem atacar Lula

Washington Quaquá
Deputado Washington Quaquá afirmou, ainda, que não vai fazer acordo no Conselho de Ética da Câmara para se livrar da cassação. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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O deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ), que também é vice-presidente nacional do partido, dobrou a aposta e afirmou que pode agredir de novo quem supostamente atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como fez na tarde de quarta (22) durante a cerimônia de promulgação da reforma tributária no Congresso Nacional.

Naquela tarde, parlamentares da oposição estavam se manifestando contra a presença de Lula na cerimônia até que, em um certo momento, Quaquá deu um tapa no rosto do também deputado Messias Donato (Republicanos-ES) próximo à Mesa Diretora do plenário da Câmara.

Em um vídeo publicado nesta sexta (22) nas redes sociais, Quaquá afirmou que pode agredir de novo quem supostamente atacar o presidente e que não teme perder o mandato se for julgado pelo Conselho de Ética da Câmara.

“Eu fui defender o presidente Lula, eles me agrediram e eu dei um tapa na cara daquele v*. Daria de novo e darei de novo se ofenderem o presidente Lula”, disse.

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Ele falou que vai levar o caso à comissão e que vai convocar outros deputados aliados para defendê-lo. Quaquá afirmou que não vai fazer acordo para se livrar de uma eventual cassação.

Interlocutores afirmam que Quaquá poderia fazer um acordo com a oposição para não ter o mandato cassado e, por consequência, evitar a cassação de outro deputado que for acionado pela mesma agressão.

“Não farei acordo para salvar o meu mandato e salvar esses v*. Nós temos que votar para cassar esse v*”, completou.

Apesar do ato violento, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, relativizou a agressão e afirmou que “aquilo foi uma reação”, em que é preciso se “entender o contexto” em que ocorreu.

Segundo a petista, a reação de Quaquá ocorreu por conta da agressão a Lula, que seria inédita no Congresso. “Não lembro de nenhuma ocasião em que um presidente da República tenha ido à Câmara e tenha sido tratado com tanto ódio e desrespeito como Lula foi tratado”, afirmou em entrevista à GloboNews.

“O desrespeito, a falta de compostura com que eles fizeram. [...] Estamos todos os dias enfrentando essas situações na Câmara dos Deputados. Às vezes chega quase às vias de fato dessas pessoas nos agredirem. Tem sido muito difícil, e o que aconteceu em relação ao presidente foi muito forte”, completou.

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