Uma operação para combater fraudes no Sistema Único de Saúde (SUS) foi realizada pela Polícia Federal (PF), Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF) nesta sexta-feira (14). Segundo a PF, dados falsos sobre a realização de exames, por exemplo, eram inseridos no SUS e com isso alguns municípios conseguiram receber mais recursos provenientes de emendas parlamentares - destinadas às prefeituras por meio do chamado “orçamento secreto”. A ação foi batizada de "Operação Quebra Ossos".
A Polícia Federal informou que 16 mandados de busca e apreensão e dois de prisão foram cumpridos em sete cidades brasileiras. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Bacabal (MA).
Em um dos casos, um município localizado no Maranhão informou que teria realizado 12,7 mil radiografias de dedo em 2020, mas a população da cidade era de 11,5 mil habitantes. Com isso, conseguiu a elevação do teto para o repasse de ações e serviços de saúde no ano de 2021. Diante das suspeitas, um servidor público foi afastado e as empresas investigadas foram suspensas e não podem participar de licitações.
Se as irregularidades forem comprovadas, as pessoas investigadas poderão responder por inserção de dados falsos, fraude à licitação, superfaturamento contratual, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
-
Tarcísio investe no controle de gastos e se diferencia de Lula em uma eventual disputa
-
Rankings de liberdade de expressão sobre o Brasil ignoram censura do Judiciário
-
Decisões do Congresso sobre vetos são vitórias da sociedade
-
Voluntários lamentam ausência do governo no resgate e salvamento de vidas no RS
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL
TRE-RJ absolve Castro e mais 12 políticos da acusação de abuso de poder político e econômico
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
Deixe sua opinião