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Falta de transparência

PGR pode investigar Janja em inquérito sobre transparência

Atuação de Janja pode ser investigada em inquérito sobre falta de transparência.
Atuação de Janja pode ser investigada em inquérito sobre falta de transparência. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deverá se manifestar sobre inquérito que pretende investigar a suposta falta de transparência em atos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O inquérito, aberto na segunda-feira (3) pela Procuradoria da República no Distrito Federal foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), na quinta-feira (6), por meio de documento assinado pelo procurador Paulo José Rocha Júnior.

O inquérito aberto na segunda-feira se baseia na recusa da Presidência da República em fornecer informações sobre a quantidade de assessores à disposição da primeira-dama Janja da Silva e o uso de sigilo com relação à visita dos filhos do presidente ao Palácio do Planalto. Além disso, busca esclarecer informações sobre o uso do helicóptero presidencial e sobre os gastos com a alimentação no Palácio da Alvorada.

De acordo com o documento ao qual a Gazeta do Povo teve acesso, a decisão de encaminhar o inquérito à PGR foi tomada por envolver autoridade com “foro privilegiado”.

O procurador também mencionou o pacote de pedidos de informação formulado por parlamentares de oposição para esclarecer a atuação da primeira-dama, batizado de pacote Anti-Janja. Para Rocha Júnior, "o pedido de informações dos congressistas, feito no exercício de suas competências constitucionais, implica em ampliação do debate sobre a questão da transparência do Gabinete Pessoal do Presidente, o que sem dúvidas impactará a presente apuração".

O "pacote Anti-Janja" consiste em cinco pedidos de informação direcionados a ministros do governo. Neles, a oposição questiona a legalidade de Janja representar o Brasil em eventos oficiais, seus gastos com passagens e diárias internacionais, sigilo sobre suas informações, além de eventuais violações a normas de ética pública.

Com o despacho da quinta-feira, cabe agora ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidir se segue ou não como o inquérito apra apurar os casos.

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