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A bancada do Partido Progressistas (PP) oficializou nesta quarta-feira (23) o apoio à candidatura do senador Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência da Casa. O anúncio ocorreu em uma reunião entre Alcolumbre, Ciro Nogueira, senador e presidente do PP, e parlamentares da sigla realizada na sede do partido.
Durante o encontro, Ciro Nogueira disse que Alcolumbre possui “a experiência e preparo necessários para conduzir o Senado com independência e altivez, de forma que a Casa se fortaleça como palco das grandes decisões do país”.
Alcolumbre é o principal nome à sucessão do atual presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nas eleições de 2025. Até o momento, nenhuma outra candidatura foi oficializada. O senador pelo Amapá atualmente é o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa (CCJ) e já esteve à frente do Senado entre 2019 e 2021.
Em postagem na rede social X, Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, também reforçou o compromisso do PP com a candidatura de Alcolumbre.
"Acreditamos que Davi Alcolumbre apresenta a experiência e o preparo necessários para fazer uma grande gestão e conduzir o Senado com independência e altivez, de forma que a Casa se fortaleça como palco das grandes decisões do país, priorizando, acima de tudo, o interesse dos brasileiros”, declarou Lira.
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Pautas da oposição
Cabe ao presidente do Senado dar andamento aos pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal, colocar na pauta projetos de combate ao ativismo judicial e também a proposição que prevê a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Todas essas pautas são temas prioritários aos parlamentares de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Mas, apesar de acenos de Alcolumbre à oposição em busca de apoio, analistas dizem que houve recuos do candidato a presidente da Casa e de Pacheco em relação a essas pautas diante de pedidos que teriam vindo do governo federal e até do próprio Supremo Tribunal Federal (STF).



