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Eleições internas

PT pode anunciar novo presidente nacional nesta segunda, mesmo com indefinição em MG

Eleições no PT
Militantes do PT foram às urnas neste domingo para escolher quem comandará a sigla pelos próximos quatro anos. (Foto: Agência PT/Paulo Pinto)

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O presidente interino do Partido dos Trabalhadores, senador Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a legenda poderá anunciar informalmente seu novo presidente nacional já nesta segunda-feira (7), mesmo com o adiamento da votação em Minas Gerais. Segundo ele, se o primeiro colocado tiver vantagem suficiente para garantir a vitória independentemente dos votos mineiros, o resultado poderá ser antecipado de forma extraoficial.

A eleição no diretório de Minas Gerais foi adiada após decisão da Justiça que determinou a inclusão da deputada federal Dandara Tonantzin na disputa. Em nota, o partido alegou “impossibilidade logística” para inserir o nome da parlamentar nas cédulas já enviadas a cerca de 4 mil filiados no estado.

Os militantes petistas foram às urnas em todo o Brasil, neste domingo (6), para escolher o comandante do partido pelos próximos quatro anos. Sem autorização dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para utilizar urnas eletrônicas, a direção do partido optou pelo voto em cédula de papel.

Entre os candidatos à presidência do partido, o favorito é o ex-ministro Edinho Silva, que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).

Edinho Silva, 60 anos, sociólogo, foi prefeito de Araraquara por dois mandatos, vereador na cidade, ministro da Comunicação Social no governo Dilma Rousseff (PT) e deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Edinho é visto como um nome moderado, com perfil de diálogo com partidos de centro e centro-esquerda, além de ser considerado alguém capaz de se comunicar com o mercado financeiro.

Na outra ponta da disputa está o deputado federal Rui Falcão (PT). Jornalista, 81 anos, presidiu o PT entre 2011 e 2017. Foi deputado estadual, secretário municipal na gestão Marta Suplicy (PT) e atualmente cumpre seu segundo mandato como deputado federal por São Paulo. Outros candidatos com menor força também participam da disputa, como Romênio Pereira e Valter Pomar.

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