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O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), será testado em uma nova pesquisa para presidente realizada pelo instituto Paraná Pesquisas. O governador teve o nome incluído em uma pesquisa encomendada pelo Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Também estão na pesquisa os nomes de Bolsonaro; da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL); e do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos).
O levantamento será finalizado no domingo (20) e o resultado será divulgado após a Páscoa. A inclusão do nome de Ratinho Jr. na pesquisa foi confirmada à Gazeta do Povo pelo instituto Paraná Pesquisas, nesta sexta-feira (18).
No início desta semana, o Paraná Pesquisas divulgou um levantamento que mostra a gestão estadual de Ratinho Jr. com uma aprovação de 80,2% entre os curitibanos. Além disso, 66,6% dos entrevistados pela pesquisa na capital avaliaram o governo do estado como ótimo ou bom.
Opções da direita para 2026
O governador do Paraná faz parte de um grupo de governadores que têm sido apontados como possíveis opções para a direita na disputa eleitoral de 2026, no caso de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não conseguir reverter a inelegibilidade.
Além do governador do Paraná, integram esse grupo os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos).
As últimas declarações de Bolsonaro indicam que ele deve insistir na sua candidatura até a eventual cassação do registro.
Testes de novos nomes têm divido opiniões de aliados de Bolsonaro
Aliados têm se dividido em relação à definição precoce de um nome para substituir Bolsonaro na disputa.
De acordo com o líder da oposição do Senado, Rogério Marinho (PL-RN), mesmo inelegível, o ex-presidente deverá registrar candidatura para presidente em 2026, como fez o presidente Lula em 2018.
"Nós temos três planos: Jair, Messias e Bolsonaro. Na hora em que for pedido o registro da candidatura do presidente Bolsonaro, eu não acredito que o tribunal [TSE] vá negar. Não acredito na inelegibilidade. É uma forçação de barra gigantesca", afirmou o senador em um evento promovido pelo grupo Esfera Brasil, em São Paulo, em março.
Já o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), tem se mostrado simpático à ideia de testar outros cenários com antecedência.
“Se hoje tivesse uma eleição e o governador Tarcísio fosse candidato com o apoio dele [Bolsonaro], não teria mais eleição no Brasil. Ele ganharia com muita facilidade, inclusive no Nordeste”, afirmou Ciro Nogueira em entrevista concedida à CNN Brasil, no início deste mês.
Em fevereiro, em entrevista ao jornal Metrópoles, Ciro Nogueira reconheceu o potencial eleitoral de nomes como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Paraná, Ratinho Junior (PSD), mas disse que gostaria de votar “em um Bolsonaro”, em 2026. A fala foi um aceno aos filhos do ex-presidente.
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