O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), classificou a esquerda brasileira como “um adversário que dá trabalho, mas que não mostra resultados” durante uma entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo publicada neste sábado (5).
“Pode esquecer, porque eles nunca vão conseguir o melhor resultado em termos de crescimento da economia, de desenvolvimento. O que eles têm é um discurso muito apelativo, e fazem muito mais uso dele do que de entregas propriamente ditas”, afirmou. Segundo ele, o que faz a esquerda atrair apoio é o discurso, que considera sedutor. “É meio que o canto da sereia: nós somos social, nós somos verdes.”
Ele aproveitou para criticar a atuação do governo de Fernando Pimentel (PT) que o antecedeu no Palácio da Liberdade. “Tudo que era social eles pararam de fazer. O pagamento do piso mineiro de assistência social, quem parou de pagar? O governo do PT em Minas. Tínhamos o auxílio reciclagem para os catadores de material. Quem parou de pagar? O PT. Tínhamos uma merenda escolar boa. Durante a gestão do PT, a merenda virou um ensopado aguado de arroz. No meu governo voltou a ter carne, verdura, legumes. Voltamos a pagar o piso, o auxílio da reciclagem e paguei os atrasados”, comentou.
“Então, eles são muito bons de discurso. E hoje lá em Minas, uma parte ainda expressiva, talvez metade dos professores, critica o meu governo. Mas foi durante o governo do PT que eles não tinham data para receber salário, que não recebiam o 13°. Então quem arca com os compromissos e faz tudo certo, paga férias prêmio para quem está aposentado há 10 anos – eles não pagaram nenhuma, não é bom.”
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