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O ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, e a governadora em exercício do Distrito Federal (DF), Celina Leão (PP)
O ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, e a governadora em exercício do Distrito Federal (DF), Celina Leão (PP)| Foto: Reprodução/Canal Gov

Nesta quarta-feira (4), durante ato de assinatura do Protocolo de Ações Integradas (PAI) sobre a atuação das forças de segurança distritais e do governo federal, em Brasília, o ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, e a governadora em exercício do Distrito Federal (DF), Celina Leão (PP), informaram que o plano de segurança traçado para o dia 8 de janeiro de 2024 prevê reforço no efetivo da Polícia Militar (PM), isolamento da Esplanada e o uso da Força Nacional.

De acordo com Cappelli, 250 homens da Força Nacional farão a segurança do Palácio da Justiça e estarão de prontidão para “uma eventual necessidade”.

“Todas as forças estarão mobilizadas para garantir que seja um dia histórico de celebração democrática. Não há, até o momento, nada que gere preocupação maior [...] Não há hipótese de se repetir em 8 de janeiro de 2024 o que aconteceu no dia 8 de janeiro de 2023”, afirmou Cappelli.

O ministro também elogiou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e a Operação da Polícia Federal (PF) que tem mirado supostos executores e financiadores dos atos considerados “antidemocráticos”. Segundo Cappelli, a Operação Lesa Pátria não tem data para acabar.

“A postura do STF estabeleceu um limite claro que não pode ser ultrapassado. Manifestação democrática é bem-vinda. Agora, ataque contra instituições e atentar contra a vida de pessoas e autoridades é inaceitável”, disse Capelli ao fazer referência à declaração recente do ministro do STF, Alexandre de Moraes, sobre um suposto plano de manifestantes do 8/1 para enforcá-lo.  

Segundo a governadora do DF, Celina Leão, a PMDF atuará em conjunto com as outras forças e disponibilizará cerca de 2 mil homens para reforçar a segurança.

“As informações estão sendo compartilhadas há mais de um mês por todas as forças de segurança. Então, há uma integração já com as atividades meio das secretarias da Segurança Pública, com a Polícia Federal… Há um acompanhamento prévio de todas as forças locais e do próprio governador e da governadora em exercício aqui do Distrito Federal”, afirmou.

O plano prevê o bloqueio da avenida José Sarney, uma antes da avenida das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional, até o fim da Praça dos Três Poderes, e a fiscalização de veículos e pessoas que trafegarem nos arredores.

A ideia é isolar os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal, do Palácio do Planalto, do Ministério da Justiça e do Itamaraty.

Na cerimônia, Cappelli também oficializou a entrega de 20 viaturas, armamentos, drones, cartuchos e outros equipamentos para o reforço da segurança pública no Distrito Federal, no âmbito do Plano de Ação na Segurança (PAS) e do Pronasci, totalizando R$ 3,6 milhões, segundo informou o governo federal.

Ao discursar no evento, o ministro também voltou a defender o uso obrigatório de câmeras corporais em policiais de todos os estados para, segundo ele, facilitar o combate ao crime organizado. Cappelli disse que o governo apresentará as diretrizes para o uso das câmeras em fevereiro e espera a cooperação de todos os estados.

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