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Presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de cerimônia na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ).
Presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de cerimônia na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ).| Foto: Reprodução Youtube/TV Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou neste sábado (26) da primeira agenda em um evento público depois da derrota para Lula (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.

Bolsonaro esteve em Resende (RJ) na formatura de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), onde o próprio presidente se graduou, em 1977.

O presidente não discursou, ao contrário das outras cerimônias de formatura nas quais esteve presente na mesma Academia. Ele participou de todo o evento, inclusive entregando a espada de oficial ao aluno que foi o primeiro colocado geral da turma de formados.

Comandante do Exército agradece presença de Bolsonaro

O comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, iniciou a sua fala agradecendo a presença do presidente da República.

“Estou seguro de que sua dignidade, seu culto à família, seu amor ao Brasil e inabalável fé em Deus serão referência na pavimentação dos caminhos que os jovens à sua frente trilharão a partir de hoje”, disse o general.

Ao lado de Bolsonaro estavam o vice-presidente e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão (Republicanos), o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e os generais Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, e Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Bolsonaro mantém o silêncio

Como mostrou reportagem da Gazeta do Povo, ainda na noite de sexta-feira (25) não havia a confirmação de que o presidente da República iria discursar no evento.

Bolsonaro chegou a ter reuniões e a conversar sobre o assunto com aliados e integrantes de seu "núcleo duro" para decidir sobre a conveniência de um discurso.

A mesma reportagem apontou que alguns aliados avaliavam que Bolsonaro poderia evitar o discurso para não criar uma "celeuma" diante do atual cenário político, em meio às contestações ao resultado eleitoral e aos protestos em frente aos quartéis e em rodovias.

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