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Policiais federais
PF deflagrou a Operação Trapiche para cumprir dois mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de participar de célula terrorista no Brasil.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira (8) que o Mossad, o serviço secreto do país, contribuiu com a Polícia Federal na operação contra um grupo suspeito de atos preparatórios de terrorismo ligado ao Hezbollah. Os investigadores suspeitam que os extremistas planejavam um atentado contra alvos da comunidade judaica no Brasil.

Em nota, o gabinete de Netahyahu disse “os serviços de segurança brasileiros, juntamente com o Mossad”, e outras agências de segurança internacionais, “frustraram um ataque terrorista no Brasil, planejado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo Irã”.

“O Mossad agradece às autoridades brasileiras por seu papel na prisão da célula terrorista operando sob ordens do Hezbollah, que pretendia lançar um ataque contra alvos da comunidade judaica no Brasil”, diz o comunicado. “Tendo como pano de fundo a guerra em Gaza contra a organização terrorista Hamas, o Hezbollah e o regime iraniano continuam a operar em todo o mundo para atacar alvos israelenses, judeus e ocidentais”, ressaltou o gabinete.

De acordo com o gabinete do governo israelense, “o Mossad continuará operando para prevenir esses ataques onde e quando for necessário”. Nesta manhã, a PF deflagrou a Operação Trapiche para cumprir dois mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão, em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, com o objetivo de “interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país”.

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