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Desembarque do Centrão

Sob pressão do União Brasil, Sabino nega saída do Ministério do Turismo

Celso Sabino União Brasil Ministério do Turismo
Ministro do Turismo, Celso Sabino, é da cota do União Brasil no governo Lula (Foto: Percio Campos/Mtur)

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Sob pressão da cúpula do União Brasil, o ministro do Turismo, Celso Sabino, negou nesta sexta-feira (29) que vai deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O partido de Sabino, que ocupa outros dois ministérios na gestão petista tem defendido o desembarque do governo antes do período eleitoral de 2026.

“Como tenho dito desde o começo, sou sustentado no governo por um tripé: primeiro, Deus; segundo, pela indicação da bancada do meu partido na Câmara dos Deputados; e, terceiro, pela confiança do presidente Lula. No momento que eu perder qualquer uma dessas três bases que sustentam esse tripé, sou o primeiro a levantar”, disse Sabino durante agenda em Belém (PA).

Além de Sabino, o ministro das Comunicações, Siqueira Filho, e o ministro da Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, completam a cota da legenda. Os dois últimos foram indicados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Nos últimos dias, no entanto, o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e o presidente Lula trocaram farpas públicas.  Durante reunião ministerial desta semana, Lula cobrou que os ministros do próprio União Brasil e também do PP tomassem lado e saíssem em defesa do Planalto.

Em resposta ao presidente, Rueda se referiu ao União Brasil como “uma força política que não se submete ao governo”. “Na democracia, o convívio institucional não se mede por afinidades pessoais, mas pelo respeito às instituições e às responsabilidades de cada um. O que deve nos guiar é a construção de soluções e não demonstrações de desafeto”, disse.

No dia seguinte, a bancada federal do União Brasil reconheceu o trabalho de Sabino como ministro de Turismo, mas manifestou “apoio irrestrito” a Rueda. “Nossa atuação, no Parlamento e na vida pública, é guiada pela construção de soluções que atendam aos interesses da sociedade, e não por demonstrações de desafeto”, apontaram os deputados.

Além da declaração de Sabino, a pasta do governo divulgou nota nesta tarde negando a saída do ministro. "O ministro do Turismo, Celso Sabino, segue trabalhando pelo turismo e desenvolvimento do Brasil, não sendo verídicos os rumores sobre a sua saída da Pasta. Nesta sexta-feira (29), cumpriu agenda em Belém (PA), onde comandou a instalação das primeiras placas de sinalização turística da cidade. A ação recebeu R$ 4,7 milhões do Ministério do Turismo", informou a pasta.

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