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Eleições 2026

Tarcísio diz que seu primeiro ato como presidente seria dar indulto a Bolsonaro

Tarcísio de Freitas vai galgando degraus rumo a 2026
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (Foto: Alan Santos/Presidência da República)

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O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) garantiu que seu primeiro ato como presidente da República seria dar o indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro. "Na hora. Primeiro ato. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado", afirmou o político, ao ser questionado pelo jornal Diário do Grande ABC na última sexta-feira (29).

Não é a primeira vez que Tarcísio faz declarações a favor de indulto a Bolsonaro, cujo julgamento por participação em suposto golpe de estado terá início nesta terça-feira (2). O governador já havia afirmado, em conversas com empresários e banqueiros, que concederia o perdão ao ex-presidente caso fosse eleito. "Não acredito em elementos para ele ser condenado, mas, infelizmente, hoje eu não posso falar que confio na Justiça, por tudo que a gente tem visto", disse ao jornal.

No entanto, Tarcísio voltou a negar a intenção de se candidatar à presidência em 2026. "Não sou candidato à presidência, vou deixar isso bem claro. Todo governador de São Paulo é presidenciável, pelo tamanho do estado, um estado muito importante. Mas vamos pegar na história recente qual foi o governador de São Paulo que se tornou presidente da República: o último foi Jânio Quadros e o penúltimo foi Washington Luís", declarou.

O governador cobrou na entrevista o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que paute a anistia, mas sem citar o deputado de seu partido nominalmente. "Entendo que os presidentes da Casa têm de submeter isso à vontade do plenário, e não pode ter interferência de outro Poder", ponderou.

"A gente tem falado com partidos, acredito muito em uma saída política via Congresso, e o Congresso tem de ter sua prerrogativa respeitada para construir uma solução política. Essa solução não é novidade, esteve presente em outros momentos do Brasil", concluiu o governador, fazendo referência a episódios em que o Brasil adotou a anistia para arbitrar conflitos.

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