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O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto.
O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto foi alvo de investigações da Polícia Federal.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, foi detido por agentes da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (8) durante a operação Tempus Veritatis, que tem como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus principais aliados. O motivo da detenção seria o encontro de uma arma supostamente ilegal em um endereço relacionado a Valdemar.

Valdemar foi encontrado por agentes da Polícia Federal em seu apartamento no centro de Brasília. Ele não era alvo de mandados de prisão da operação. O motivo de sua detenção seria o encontro de uma arma de fogo em situação supostamente irregular e de uma pepita de ouro. Mas não está claro se a arma pertencia a Costa Neto. O advogado Marcelo Bessa, que já defendeu Bolsonaro, foi até a residência do presidente do PL para auxiliá-lo.

Na tarde desta quinta-feira (8), o advogado e ex-assessor do Bolsonaro, Fábio Wajngarten confirmou a ida de Valdemar à sede da PF e informou que ele "presta esclarecimentos referentes à uma pepita de ouro, pesando 39,18 gramas, com 95,26% de grau de pureza, segundo a perícia. O valor da grama do ouro de hoje é 325,04 reais, logo a tal pepita vale R$ 12.676,56".

A polícia foi inicialmente a endereços de Costa Neto para realizar ações de busca e apreensão autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Ele alega em sua decisão que a estrutura do Partido Liberal teria sido usada para "financiar a estrutura de apoio as narrativas que alegavam supostas fraudes às urnas eletrônicas, de modo a legitimar as manifestações que ocorriam em frentes às instalações militares."

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