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O deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ), Lula, e o casal: Daniela Carneiro e Waguinho. Daniela e Waguinho apoiaram Lula no segundo turno das eleições.
O deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ), Lula, e o casal: Daniela Carneiro e Waguinho. Daniela e Waguinho apoiaram Lula no segundo turno das eleições.| Foto: Reprodução/Redes sociais.

O prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho (Republicanos-RJ), afirmou nesta segunda-feira (12) que as falhas de articulação do governo geraram a crise que ameaça retirar sua mulher, Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), do comando do Ministério do Turismo. Durante as eleições presidenciais, Waguinho e Daniela decidiram apoiar o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Baixada Fluminense. O Rio é a base eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A ministra vem enfrentando pressão e o cargo é cobiçado por outros membros do União Brasil. Em abril, Daniela e o marido anunciaram a desfiliação do partido. "É muito ruim trocar uma mulher, evangélica e mais votada no Rio de Janeiro, que defendeu Lula num estado bolsonarista. Pior é colocar um homem e ainda por cima bolsonarista no lugar. Esta troca não está certa", disse o prefeito, informou a Folha de S. Paulo.

Waguinho criticou o União Brasil, principalmente, porque a legenda pressiona para que o deputado Celso Sabino (União Brasil-PA) substitua Daniela. "Sabino fez de tudo para ganhar a Integração Nacional, as Comunicações, mas não quis bater de frente com o Juscelino [Filho, ministro], Elmar [Nascimento, deputado] e o [senador] Davi Alcolumbre. Agora partiu para dentro da Daniela. Covarde, machista. Ele esqueceu que ela tem marido. Não enxergo mulher como cota, mas como prioridade", ressaltou Waguinho.

O prefeito também apontou para a articulação do governo Lula, que ainda não acertou o tom no Congresso. "Parece haver uma guerra interna. O ministro Alexandre Padilha [Secretaria de Relações Institucionais] tem boa vontade. Atende e promete as nomeações. Mas não é ele que é dono do DO [Diário Oficial]", afirmou. Waguinho confirmou que a crítica era direcionada ao ministro da Casa Civil, Rui Costa. "É o Rui Costa. Há uma guerra interna muito grande e o governo não consegue se alinhar”, reforçou.

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