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O deputado federal Luciano Zucco (PL-RS) se tornou o nome mais cotado para assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, depois que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou que pedirá licença do cargo de deputado e que ficará nos Estados Unidos. Zucco disse, em nota, que recebeu o aval de Eduardo e de Jair Bolsonaro para estar à frente do colegiado, que deve ficar sob o comando do PL em 2025.
"Como bom soldado que sempre fui, recebo a indicação do meu nome como uma missão a ser cumprida. A mais importante, diga-se de passagem, diante do estado de coisas que vive o Brasil".
Zucco, porém, salientou que a definição sobre a presidência das comissões ainda não está concluída. "Vou aguardar a definição da distribuição das comissões por parte da presidência da Câmara dos Deputados para que possa falar de forma oficial sobre o tema", declarou Zucco.
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No vídeo em que anunciou sua licença, Eduardo disse que Zucco o ajudará "institucionalmente" a manter uma ponte com o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o "bom relacionamento com países democráticos desenvolvidos".
"Juntos nós iremos trabalhar na mais sagrada missão que um parlamentar pode ter que é a de resgatar liberdades perdidas para o nosso Brasil", disse Eduardo.
No vídeo, o parlamentar também expressou a sua intenção de focar integralmente em denunciar as ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e em buscar a anistia dos presos do 8 de janeiro. Ele justificou sua ausência do Brasil como uma estratégia para melhor representar seus eleitores e defender os "melhores interesses" da nação. A decisão ocorre depois que o Partido dos Trabalhadores pediu ao STF a apreensão do passaporte de Eduardo, acusando-o de, em suas viagens internacionais, instigar políticos americanos contra o STF.
Eduardo Bolsonaro era o escolhido do Partido Liberal para assumir a presidência da Credn. A legenda lamentou a decisão do deputado, mas o apoiou.
"É com tristeza que recebemos a notícia de que Eduardo Bolsonaro vai se licenciar temporariamente do cargo para o qual foi legitimamente eleito. Eduardo tem o nosso respeito! O Partido Liberal segue a postos, acreditando na força política do nosso país e nas instituições", disse o PL em nota.






