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“Esquerda Caviar” é o quinto mais vendido! E a lista é tomada pela direita…

Saiu a nova lista da Pubishnews que engloba a primeira semana de lançamentos do Esquerda Caviar, e começou com o pé direito (literalmente): é o quinto livro mais vendido de não-ficção do país! Foram mais de 2 mil exemplares, em temporada nobre, que é novembro.

Lista dos mais vendidos

Tirando o primeiro colocado, que não conta (é concorrência desleal, já que tem os crentes fervorosos instigados a ir às compras – em nome de Jesus!), podemos notar que o restante da lista tem inclinações mais… como dizer?, direitistas.

Laurentino Gomes não entra nessas disputas políticas, mas basta falar que veio da Veja para que seja alvo de ataque da esquerda hidrófoba. Temos ainda uma biografia de Carlos Wizard, escrita por Ignácio de Loyola Brandão, que conta a história de um empreendedor de sucesso que ficou bilionário – não exatamente um conto de fadas esquerdista.

Aí temos Olavo de Carvalho e Leandro Narloch, ambos desmascarando as falácias esquerdistas também. Ou seja, dos 10 livros mais vendidos de não-ficção, o grosso tem viés liberal ou conservador, ou então passa longe dos temas ideologia ou política.

Nem mesmo um marxista para contar história! Nem um só livro sobre Foucault para ameaçar a hegemonia da direita – e um desses foi lançado recentemente pela editora da Folha. Zizek ou Krugman nem chegam perto do topo. Seriam os ventos de mudança?

Vai uma tese alternativa: o povo brasileiro que lê não-ficção não quer mais saber das mentiras esquerdistas. Aliás, podemos ver isso na proporção de revistas vendidas também. As que são “chapas-brancas” comem só a poeira da primeira colocada, com viés independente.

Eis o problema do Brasil, então: pouca gente lê! Enquanto os professores enfiam marxismo goela abaixo dos alunos, enquanto os blogs repletos de propaganda estatal atacam a direita e defendem criminosos mascarados, enquanto artistas querem censurar biografias ou usam máscaras do Black Bloc, o povo que lê vai às livrarias e compra Laurentino Gomes, Leandro Narloch, Olavo de Carvalho, livros sobre empreendedorismo (“Sonho Grande” é outro sucesso de vendas no país), ou o meu querido Esquerda Caviar.

Em outras palavras: enquanto os deformadores de opinião enfiam de forma compulsória marxismo na cabeça dos jovens, os formadores de opinião voluntariamente vendem o antídoto nas livrarias. Ah, se mais brasileiros adquirissem o hábito da leitura… os filhos de Marx e Foucault estariam fritos!

PS: Se a hegemonia de esquerda começa a ser derrotada na cultura, como vemos na venda de livros, ainda não foi nem arranhada na esfera política. Será que nenhum partido percebe que há enorme demanda reprimida por bandeiras mais liberais ou conservadoras???

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