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Jennifer Lawrence admite que celebridade falar de política não é algo inteligente
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Jennifer Lawrence é mais do que um lindo rosto em ação nas telas de cinema; ela é também uma “artista engajada” do tipo que pulula em Hollywood e no Projaquistão. Ou era. De acordo com a entrevista que a atriz concedeu à Vanity Fair de março, ela reconheceu que pode ser ruim para os negócios detonar milhões de eleitores republicanos.

Para ela, os democratas cometeram um grave erro ao “descascar” os apoiadores de Trump, e chegou a dizer que isso foi algo “nojento” para ela. “Claro que eles não vão votar em Hillary Clinton; eles vão votar em Donald Trump. Você riu deles enquanto sua situação era bem real”, disse a vencedora do Oscar. Para ela, um homem poderoso de terno dizendo que te faria rico tinha um apelo sedutor demais.

Mas Jennifer admitiu que mergulhar na política pode não ser a melhor estratégia para uma celebridade. “Eu sempre achei que ficar fora da política era uma boa ideia”, disse (mas não parecia levar isso a sério na prática). Ela, que chegou a aventar a possibilidade de interromper por um ano sua carreira para “salvar a democracia”, de forma “apartidária” (risos), parece ter aprendido uma dura lição.

“Vinte e cinco porcento da América se identifica como ‘liberal’ e eu preciso que mais de 25% da América vá ver meus filmes”, constatou a brilhante atriz, mostrando seus incríveis dotes aritméticos. “Não é inteligente, do ponto de vista da carreira, falar de política”, concluiu. Mas para bater em Trump ela estava disposta a fazer uma exceção, naturalmente, e até furacões foram colocados na conta do republicano pela atriz revoltada.

Candice Owens, uma negra conservadora bem ativa no YouTube, ao ver as declarações da atriz, mostrou-se generosa e imbuída do espírito cristão do perdão, e disse que deseja a ela o resgate do sucesso de sua carreira, agora que ela pretende deixar a política de lado:

Jennifer Lawrence, na entrevista para a Vanity Fair, disse ainda que sua família, do Kentucky, não aprecia muito quando ela se mete a falar de política. “Minha família obviamente odeia sempre que falo de política porque é duro ver sua filha ser criticada e eles vivem em Kentucky, onde ninguém está realmente gostando do que eu estou falando”, desabafou.

Nunca foi tão importante lembrar de um valor um tanto conservador: escute o que papai e mamãe dizem, pois é para o seu próprio bem! Os pais podem ser honestos, estão realmente preocupados com você, ao contrário dos colegas de profissão, sempre de olho numa “lacração” nova ou num afago em algum figurão importante que doa milhões para o Partido Democrata.

Faça filmes, explore seus talentos dramáticos e sua beleza, não necessariamente nessa ordem. Mas não fique dando lições políticas ao público, porque o trabalhador de classe média, que seus pares consideram um alienado completo, entende mais de política do que todas as celebridades aprisionadas na bolha “progressista” juntas!

Rodrigo Constantino

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