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Natal murcho: varejistas devem contratar bem menos no final de ano

Muita gente espera ansiosa pela oportunidade de um emprego temporário na época do final de ano, com as vendas natalinas. Para muitos, trata-se de uma chance do primeiro emprego, ou de uma renda extra. Em tempos de crise, a grana extra é ainda mais importante. Mas em tempos de crise, as oportunidades de consegui-la também se tornam mais escassas. É o que estima o SPC:

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para mapear a intenção de contratação de trabalhadores temporários procurados pelo comércio varejista no final do ano revela que o setor deve preencher apenas 12,5 mil vagas até dezembro, considerando as capitais e o interior do país. De acordo com o levantamento, 88% dos empresários consultados não contrataram e não pretendem contratar funcionários para o final do ano.

Para os economistas do SPC Brasil, a baixa intenção de contratação está ligada ao pessimismo com as vendas. De acordo com o levantamento, 44% dos empresários entrevistados acreditam que as vendas em 2015 serão piores do que as registradas em 2014, devido, principalmente, ao cenário econômico menos favorável (29%), ao desemprego (20%) e à diminuição do poder de compra com a inflação (16%). Um dado que corrobora a baixa perspectiva, é que para 50% dos comerciantes consultados o faturamento dos últimos três meses foi mais fraco que o esperado.

“As contratações temporárias sempre foram uma boa oportunidade para o jovem que está procurando o primeiro emprego ou para quem está desempregado e quer se reposicionar no mercado de trabalho. Neste ano, porém, a crise econômica derrubou a expectativa de faturamento dos varejistas e por isso poucos comerciantes pretendem contratar nos próximos meses”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Infelizmente, o Natal deste ano não promete muito. Não está fácil para ninguém. Mas ela, a maior responsável por tudo isso, nossa ilustre “presidenta”, continua lá, nem tão firme, nem tão forte, mas no poder, causando novos estragos, impedindo ajustes necessários. Enquanto o Natal dos brasileiros será murcho por conta da crise econômica, os petistas continuam lá, pendurados nas tetas estatais, sugando cada centavo fruto do nosso esforço. É justo isso?

Rodrigo Constantino

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