Nunca antes na história deste país a divisão ficou tão clara: temos, de um lado, o Brasil que trabalha e paga impostos, que sustenta a máquina toda, o sistema; e, do outro, temos as minorias organizadas e parasitárias que vivem de benesses estatais chamadas “conquistas sociais” e “direitos”, e lutam desesperadamente para não largar o osso.
Há, nos jornais de hoje, uma imensa faixa de duas páginas pedindo “Impeachment Já”, em amarelo. Essa campanha é liderada por inúmeras entidades responsáveis por milhões de empregos e bilhões de impostos arrecadados. São as entidades de classe das empresas que carregam esse país nas costas, a despeito de todos os obstáculos criados pelo governo. Eis a lista:
Essa é apenas a primeira página de assinantes de um total de dez! São inúmeras entidades cansadas de “pagar o pato” pelo desgoverno petista. Na mesma linha, e com argumentos semelhantes, dezenas de economistas sérios assinaram um manifesto demandando o impeachment de Dilma também. São aqueles que apontavam para as desgraças que hoje se abateram sobre o Brasil, enquanto os “economistas” ligados ao governo celebravam a fase de bonança artificial e insustentável, jogando lenha na fogueira que hoje se alastra.
Comparem essas listas, de empresas e economistas sérios, com as listas de apoio ao governo. Nestas só vemos nomes de “artistas”, de “cineastas” que mamam nas tetas da Lei Rouanet e nos patrocínios da Petrobras. Há, bem acima dessa campanha das empresas, uma reportagem com o MST ameaçando tocar o terror se Michel Temer assumir, um “golpe” que só eles enxergam, que nem os ministros mais petistas do STF concordam. O MST fala, claro, em “redução dos direitos sociais” que não será tolerada.
Que direitos? Ora, falam de sua fatia no butim, nada mais. São cúmplices da quadrilha petista e querem preservar o fruto da pilhagem que ajudaram a executar nos últimos anos. O que temem perder são boquinhas, mamatas, privilégios indevidos. Estão do lado dos parasitas, consumindo nossos impostos. A divisão nunca foi tão clara. É preciso escolher: o Brasil que produz, ou as patotas organizadas que exploram o trabalho alheio.
Rodrigo Constantino
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