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A Weinstein Company demitiu seu co-fundador Harvey Weinstein neste domingo, após uma investigação do NYT revelar alegações passadas de que o produtor se envolveu em casos de abuso sexual. Weinstein é conhecido por seu ativismo “progressista” que ajudou a moldar a indústria americana cinematográfica moderna.

O comunicado da empresa afirmava que a decisão foi tomada com base em novas informações que surgiram nos últimos dias de condutas condenáveis do sócio. Weinstein teria violado o código de conduta da empresa. Paulo Tudor Jones, conhecido investidor, renunciou ao Conselho da empresa no sábado.

Uma das vítimas de abuso de Weinstein teria sido a atriz Ashley Judd. Há duas décadas, ela foi convidada para o hotel Peninsula Beverly Hills para o que a jovem atriz pensava ser um café da manhã de negócios. Em vez disso, ela foi mandada ao quarto do produtor, no qual ele teria aparecido apenas com um robe e “pedido” uma massagem a ela.

A conservadora Ann Coulter aproveitou para expor um pouco da hipocrisia da esquerda “progressista”, especialmente da classe artística que vive em sua bolha de Hollywood:

Donald Trump, que numa conversa de vestiário com um amigo se gaba de “pegar nas partes íntimas” das mulheres, é a prova da baixeza humana, do machismo misógino, do desrespeito e da imoralidade, um demônio que precisa ser detonado diariamente. Como vou contar para meus filhos sobre Trump?

Mas Weinstein, alguém que realmente pegou nas partes íntimas de mulheres à força, que praticou abuso sexual, que usou sua posição e cargo para explorar atrizes, esse tudo bem, merece nossa compaixão e até carinho e amor, pois é um “progressista” poderoso em Hollywood. Esse pode até pegar nas minhas partes íntimas que não tem tanto problema assim, não é, Ashley Judd?

Uma vez mais toda a hipocrisia do beautiful people fica exposta. A única “moralidade” dessa gente é esta: se for “dos meus”, se defender o esquerdismo, então pode tudo. Mas se for um conservador…

Rodrigo Constantino

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