Por Lucas Pagani, publicado pelo Instituto Liberal
Sobre aqueles que reclamam da doação dos R$ 3 bilhões para a reconstrução da Catedral de Notre-Dame de Paris ou aqueles que enxergam apenas como uma jogada de marketing dos doadores: a igreja não é um patrimônio privado. Ela transcende essa matéria. Ela é um patrimônio de uma comunidade, de um povo, de uma cultura, um marco civilizacional do povo francês. Não é qualquer arquitetura, não é qualquer coisa, é o marco do espírito francês, por si.
Em que pesem qualquer noção de marketing ou motivação econômica, o espírito francês, em uma noção de continuidade da comunidade política, entende o simbolo que é a Notre-Dame.
Da união, de uma ligação profunda com os mortos, os presentes e os que ainda estão por vir, a comunidade política francesa mantém a sua unidade como povo através de seus simbolos.
A igreja, de quase 800 anos, por mais que tenha queimado por HORAS, manteve-se de pé, assim como seu vitral e seu altar. Esse manter-se de pé, com certeza, despertou algo dentro da alma francesa em relação às tragédias que aconteceram ao longo destas últimas décadas.
O espírito vive. A verdade vive.
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