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Voluntário da campanha de Bernie Sanders abre fogo contra republicanos, mas imprensa não sabe motivo do atentado ainda!
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É um espanto! Um sujeito que já foi identificado pela polícia e que possuía uma página no Facebook com várias homenagens ao socialismo e ao senador democrata Bernie Sanders, além de mensagens de ódio a Trump, abriu fogo contra parlamentares republicanos num jogo de baseball. Mas a mídia brasileira está dando pouquíssima atenção ao caso, e sequer “sabe o motivo” do crime ainda.

Acabo de ver na GloboNews que o motivo do tiroteio é “desconhecido”. No jornal GLOBO, não é muito melhor. Depois de encontrar a reportagem lá no final da página, eis a manchete, sem qualquer menção ao mais relevante nesse episódio lamentável e preocupante:

Foi identificado, eis a mensagem importante para o jornal, mas nada sobre QUEM ele é, o que deixaria evidente o motivo do atentado? Eis o que diz o corpo da reportagem:

Segundo o jornal americano “Washington Post”, Hodgkinson vem da pequena comunidade de Belleville, no estado de Illinois. O atirador possui um negócio de inspeção de casa. Porém, sua licença expirou em novembro de 2016, e não foi renovada, segundo a mídia dos EUA. A polícia ainda não confirmou sua identidade. Primeiras investigações sugerem que não há vínculos com o terrorismo internacional.

Terrorismo internacional? Mas quem falou nisso?! O cara era democrata, socialista, voluntário da campanha de Sanders! O terrorismo foi políticoideológico, motivado pelo esquerdismo doentio do sujeito.

Na Folha de SP, nada muito diferente. No trecho da reportagem que fala do atentado, eis tudo o que encontramos sobre o autor e suas prováveis motivações:

Em um pronunciamento no final da manhã, o presidente Donald Trump informou que o atirador não resistiu aos ferimentos e morreu. A polícia identificou o suspeito como James T. Hodgkinson, 66, morador de um subúrbio de St. Louis, na fronteira entre os Estados de Illinois e Missouri. Não havia informações sobre uma possível motivação para o ataque.

Caramba! O jornal já tinha o nome dele. Bastava uma rápida pesquisa pelo Facebook para encontrar sua página, seu perfil repleto de homenagens ao socialista Sanders e com claras mensagens de ódio a Trump. Que tipo de jornalista se recusa a fazer uma busca tão básica dessas? Ou será que fez e não gostou do que encontrou, preferindo omitir isso de sua matéria?

Eu, que me dei ao trabalho de fazer essa rápida pesquisa, encontrei tudo lá, e postei algumas fotos. Mas agora o Facebook já tirou o conteúdo do ar. Sim, a página do assassino socialista ligado ao senador democrata foi retirada do ar:

Essa turma de esquerda é rápida no gatilho mesmo! Será por isso que chamam a mídia social de Foicebook? Será que a página seria retirada com a mesma rapidez se o atirador fosse um republicano admirador de Trump?

Por falar nisso, não precisamos ficar no “e se”. Quando uma congressista foi alvejada por um maluco que se dizia seguidor do Tea Party, a turma de esquerda não perdeu tempo, e foi logo acusando Sara Palin pela morte dela. Isso porque a então candidata a vice tinha dito: “Don’t retreat! Instead – RELOAD!”

Era um óbvio uso de metáfora para não recuar com a pressão da esquerda, e sim “se armar” para a batalha – política, intelectual. Mas vários esquerdistas entenderam que ela estava praticamente conclamando alguém a atirar numa política democrata!

É esse duplo padrão da mídia (incluindo o Facebook) que mata, que enoja. O irmão do atirador admitiu que ele estava revoltado com o resultado das eleições, ou seja, a retórica anti-Trump endossada pela imprensa tem sua parcela de responsabilidade nesse clima. E agora os jornais vão fingir que o atentado não teve evidente motivação política? Vão mudar de assunto? Vão falar de desarmamento?

Tudo isso para não prejudicar a narrativa que demoniza apenas a direita, os “ultraconservadores”, como se eles fossem os grandes culpados pelo ódio disseminado pelo mundo, pelo ambiente de segregação na América? Sendo que tem sido a própria esquerda a destilar seu veneno odiento, a tratar Trump como um Hitler em pessoa, e seus seguidores todos como “deploráveis”, nas palavras de Hillary Clinton?

É muita canalhice. A imprensa tem colaborado com esse crescente fascismo de esquerda. Até porque só se mostra preocupada com a “intolerância” da direita, fazendo vista grossa para todas as infindáveis evidências de que o perigo real vem da esquerda mesmo.

Rodrigo Constantino

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