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O TSE está descontrolado. Comandou um processo eleitoral totalmente enviesado, em que defendeu um dos candidatos e perseguiu o outro, e tudo isso num mecanismo centralizado e sem transparência. Agora que milhões questionam os resultados anômalos do ponto de vista estatístico, a reação é censurar quem ousa ter perguntas.

O ápice da bizarrice veio quando o economista Marcos Cintra, formado em Harvard, publicou uma thread no Twitter explicando suas dúvidas e levantando perguntas pertinentes sobre os resultados. Sua conta foi suspensa por ordem do TSE e Alexandre de Moraes exigiu que Cintra prestasse depoimento à Polícia Federal em 48 horas.

Isso é estado policialesco nível Cuba, Nicarágua, Venezuela, China - não por acaso todos sob regimes comunistas companheiros do PT. Não há qualquer cabimento para tal postura numa democracia, onde cidadãos devem ser totalmente livres para emitir suas opiniões e fazer perguntas sobre o processo eleitoral.

O mais assustador é ver o silêncio cúmplice, senão os aplausos comparsas, de jornalistas que deveriam repudiar tal censura. Não são jornalistas na verdade, mas sim blogueiros petistas, a serviço de um partido que busca a hegemonia na marra, vitorioso numa eleição para lá de suspeita.

Cintra foi o caso mais sinistro, mas longe de ser isolado. Nikolas Ferreira, o deputado federal mais votado da história, também foi alvo do arbítrio, assim como Carla Zambelli e outros. Com as contas suspensas nas redes sociais, por ordem do Tribunal Superior Eleitoral, Zambelli anunciou que denunciará as violações à liberdade de expressão que ocorrem no Brasil à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em Washington, nos Estados Unidos. “Se você tiver sido censurado pelo Supremo Tribunal Federal, ou pelo Tribunal Superior Eleitoral, por favor manda sua denúncia para a gente”, afirmou em vídeo a parlamentar.

Neste domingo, em nota, ela disse que o Brasil “vive um processo de descumprimento de direitos humanos por vias institucionais corrompidas e aparelhadas”. “A liberdade de expressão é um desses direitos adquiridos e qualquer manifestação de ideias, seja por conversas privadas ou debates públicos, deve ser permitida e não pode ser previamente censurada por nenhum órgão de Estado”, diz o texto.

A situação chegou a um nível tão surreal que chamou a atenção até de Elon Musk. Em resposta a uma manifestação da jornalista Fernanda Salles no Twitter, o novo dono da rede social prometeu que vai olhar o caso dos brasileiros que tiveram suas contas banidas no Brasil por ordens judiciais do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal.

Fernanda fez uma lista de pessoas e organizações que tiveram sua manifestação restringida, entre elas a juíza Ludmila Lins Grilo e o deputado recém-eleito recordista de votos Nikolas Ferreira. Não é possível mais ver o conteúdo dessas contas no Brasil, mas é possível acessar via serviços de rede privada virtual (VPN) que simulam acesso a partir de outros países. A prática do uso do VPN para driblar censura é comum em países ditatoriais como a China.

Paulo Figueiredo, da Jovem Pan, comentou na postagem que boa parte da censura vem do TSE, mas que o Twitter do Brasil adotou voluntariamente um critério persecutório, e Musk respondeu que investigaria o caso. Fabio Wajngarten ironizou: "Se o Elon Musk questionar o processo eleitoral do Brasil ele será banido do Twitter ou o Twitter será banido do Brasil?"

É bom lembrar do óbvio: quando precisam calar na marra todos que fazem perguntas, até os mais moderados, é porque sabem que não possuem respostas e dobraram a aposta na censura. É uma cartada desesperada que exala fraqueza, não força. Não vamos aceitar virar Cuba calados e passivos!

Desqualificar a fonte das análises que encontraram enormes anomalias e censurar qualquer um que faça perguntas não está adiantando muito, só jogando lenha na fogueira mesmo. Por isso os patriotas continuam indo às ruas e parecem dispostos a mergulhar o país numa greve geral. Estamos todos mais desconfiados ainda, ou certos de que houve fraude. A postura do TSE só corrobora essa visão.

Eis o fato: um dos poderes subjugou o outro. Qual seria a consequência disso num país sério? Bolsonaro disse que fará tudo que for possível "dentro da lei". O povo brasileiro alimenta a esperança de que os comunistas corruptos não saiam impunes desse golpe escancarado. Não podem simplesmente levar no grito e calar o grito de quem está indignado, com toda razão.

O "cala a boca" já morreu, disse Cármen Lúcia, antes de votar pela censura temporária. Os brasileiros não vão ficar só olhando enquanto suas liberdades básicas são usurpadas por quem passou de todos os limites e triturou a Constituição. Chega! Ou reagimos agora, ou será tarde demais...

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